Ateu é preso na Indonésia por posts “ofensivos” no Facebook
Alexander Aan foi sentenciado a 2 anos e meio de prisão e terá de pagar multa de 10 mil dólares por mensagens publicadas na rede social
Gabriela Ruic
Publicado em 15 de junho de 2012 às 17h24.
São Paulo – Um homem foi condenado a 2 anos e meio de prisão na Indonésia depois de publicar mensagens consideradas ofensivas ao Islã no Facebook e ainda terá de arcar com uma multa de 10 mil dólares. De acordo com informações do jornal local Jakarta Times, Alexander Aan era administrador e membro ativo de um grupo ateu na rede social .
Segundo relatos no Mashable, Aan compartilhava com frequência ilustrações irreverentes que satirizavam a figura do profeta Maomé e publicava mensagens como “Deus não existe”, em seu perfil do Facebook. Na sentença, o juiz alegou que as manifestações do rapaz “causaram ansiedade na comunidade e mancharam o Islã”.
O jovem não é exatamente um desconhecido na Indonésia, um dos países islâmicos mais populosos do mundo. No começo do ano, uma multidão enraivecida foi atrás do rapaz em seu escritório. O episódio rendeu a ele, além de um espancamento, dois dias na prisão por “disseminar informação para incentivar a hostilidade religiosa”.
A Anistia Internacional condenou a prisão do jovem e também há uma petição online ativa no site Change.org que pede atenção das autoridades do país ao caso. O documento solicita ao presidente da Indonésia Susilo Yudhoyono que cumpra as palavras proferidas em um discurso feito em 2009 na Universidade de Harvard. Na ocasião, ele declarou que o país quer ser um bastião da liberdade, tolerância e harmonia.
São Paulo – Um homem foi condenado a 2 anos e meio de prisão na Indonésia depois de publicar mensagens consideradas ofensivas ao Islã no Facebook e ainda terá de arcar com uma multa de 10 mil dólares. De acordo com informações do jornal local Jakarta Times, Alexander Aan era administrador e membro ativo de um grupo ateu na rede social .
Segundo relatos no Mashable, Aan compartilhava com frequência ilustrações irreverentes que satirizavam a figura do profeta Maomé e publicava mensagens como “Deus não existe”, em seu perfil do Facebook. Na sentença, o juiz alegou que as manifestações do rapaz “causaram ansiedade na comunidade e mancharam o Islã”.
O jovem não é exatamente um desconhecido na Indonésia, um dos países islâmicos mais populosos do mundo. No começo do ano, uma multidão enraivecida foi atrás do rapaz em seu escritório. O episódio rendeu a ele, além de um espancamento, dois dias na prisão por “disseminar informação para incentivar a hostilidade religiosa”.
A Anistia Internacional condenou a prisão do jovem e também há uma petição online ativa no site Change.org que pede atenção das autoridades do país ao caso. O documento solicita ao presidente da Indonésia Susilo Yudhoyono que cumpra as palavras proferidas em um discurso feito em 2009 na Universidade de Harvard. Na ocasião, ele declarou que o país quer ser um bastião da liberdade, tolerância e harmonia.