As empresas de tecnologia mais verdes, segundo o Greenpeace
Em sua 16ª edição, guia leva em conta o uso de compostos tóxicos na fabricação de produtos, a eficiência energética e o descarte correto dos eletroeletrônicos.
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Vanessa Barbosa
Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 18h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h38.
São Paulo - A fabricante finlandesa de aparelhos celulares Nokia é a empresa do setor de eletrônicos mais "verde" do mundo. Ela mantém a liderança pela terceira edição consecutiva do ranking com a mesma pontuação, de 7,5. Segundo o Greenpeace, a Nokia se destacou nos critérios de avaliação de produtos químicos tóxicos e energia. Desde 2005, os aparelhos da empresa estão livres de PVC, um material poluente e de difícil decomposição na natureza. A ONG ambientalista também diz que a empresa tem se esforçado para reduzir a utilização de compostos nocivos na fabricação de novos modelos.
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2 /10(Dilvulgação)
São Paulo - A Sony Ericsson continua em 2º lugar, com a mesma pontuação de 6,9. De acordo com o Greenpeace, a empresa apresentou o melhor desempenho nos critérios de produtos químicos tóxicos de todas as marcas avaliadas. Outro ponto a favor da fabricante de celulares foi o banimento, desde 2008, de substâncias tóxicas da composição dos aparelhos, como berílio, ftalatos e antimônio, compostos de risco à saúde humana. Em setembro, o aparelho Sony Ericsson Elm™ levou o primeiro lugar do ranking dos celulares mais sustentáveis, elaborado pela operadora O2, do Reino Unido. O celular foi concebido para economizar na embalagem e no consumo de energia.
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3 /10(Divulgação)
São Paulo - A Philips ficou em terceiro lugar, com ligeiro aumento na pontuação, passando de 5,1 para 5,5. Segundo o Greenpeace, a leve melhora no desempenho foi conseguida pelo lançamento de uma TV de LED livre de componentes nocivos ao meio ambiente. O aparelho de 42 polegadas é produzida com material reciclado, tem baixo consumo de energia e um controlo remoto a energia solar. Chamada de "Econova", a televisão verde da Phillips deve ser lançada no Reino Unido em novembro.
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4 /10(Divulgação)
São Paulo - No novo ranking do Greenpeace, a HP sobe para o 4 º lugar com uma avaliação de 5,5 (contra 4,9 do 8º lugar na avaliação anterior). O resultado se deve a uma série de medidas de controle ambiental, que vão desde a proibição de uso de produtos tóxicos em desktops e notebooks até o lançamento da primeira impressora livre de PVC, a Envy 100 eAiO. Entre os projetos de sustentabilidade ambiental da empresa no Brasil está a coleta de baterias e produtos da marca que são encaminhados para a reciclagem desde 2002.
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5 /10(Divulgação)
São Paulo - A Samsung se junta aos líderes no ranking das empresas de tecnologia mais verdes, saindo da 18ª para a 5ª colocação. Segundo o Greenpeace, os pontos ganhos resultam da produção de celulares e aparelhos de MP3 livres de compostos químicos nocivos. Mas seu melhor desempenho se deve à destinação correta de produtos eletrônicos descartados, com taxas de reciclagem elevadas para televisores e computadores. Em matéria de energia, a Samsung se comprometeu a reduzir suas emissões absolutas de gás de efeito de estufa (GEE).
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São Paulo - Apesar de manter a mesma pontuação do último ranking (5,1), a americana Motorola cai do quarto para o sexto lugar, após ser superada pela concorrência. Para o Greenpeace, a empresa de tecnologia vai relativamente bem nos critérios químicos e tem como meta eliminar os compostos químicos nocivos nos próximos anos - embora não em todos os eletrônicos da marca. Apesar da colocação, a empresa foi a primeira do setor de tecnologia a lançar um celular com certificado CarbonFree® (carbono zero), o MotoTM W233 Eco.
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São Paulo - Na 16ª edição do ranking das empresas de tecnologia mais verdes, a Panasonic ganha dois pontos e leva 5,1 na avaliação. Desde 2007, a empresa mantém um projeto global chamado "Estratégia Eco Ideas", que reúne programas de inovação tecnológica e educação ambiental. No Brasil, a Panasonic firmou uma parceria com a SOS Mata Atlântica para o plantio de 15.000 mudas de árvores de espécies nativas da Mata Atlântica, para reflorestamento de uma área equivalente a 11 campos de futebol.
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8 /10(Divulgação)
São Paulo - Ao longo dos anos, a fabricante japonesa de eletoeletrônicos Sony vem eliminando o uso de substâncias químicas nocivas da composição de seus produtos, como antimônio, berílio, ftalatos e usos restantes mínimos de BFR. No ranking do Greenpeace, a empresa contabiliza 5.1 pontos e apresenta aparelhos livres de PVC, como os modelos de PC VAIO, e outros de filmadoras e câmeras digitais. A Sony afirma que vem pesquisando o uso de diferentes materiais reciclados. Os produtos da tecnologia GreenHeart™, por exemplo, são 50% compostos por plástico reutilizado.
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9 /10(Divulgação)
São Paulo - A maior empresa de tecnologia do mundo deixou a desejar na nova edição do guia verde do Greenpeace. A multinacional Apple caiu do 5º para o penúltimo lugar das top 10 mais verdes do setor. Mantendo os mesmos 4,9 pontos da edição anterior, a Apple foi superada por outras companhias na corrida por produtos mais ecológicos. Segundo a ONG ambientalista, apesar dos lançamentos recentes da empresa serem livres de PVC e outros compostos tóxicos ao meio ambiente, a Apple não divulga informações sobre eliminações de outros produtos nocivos no futuro.
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10 /10(Divulgação)
São Paulo - Na 16ª edição do ranking de empresas de tecnologia mais ecológicas segundo o Greenpeace, a Dell subiu de 4.3 para 4.9 pontos, mantendo-se na 10ª posição. Apesar da avaliação positiva de sua política de coleta de produtos descartados pelos consumidores, a empresa continua devendo metas de eliminação de PVC e BFRs de seus produtos. Nos Estados Unidos, em 2009, a fabricante de computadores instalou mais de 500 painéis fotovoltaicos no estacionamento de sua sede no Texas. Toda a energia gerada é utilizada no abastecimento da fábrica e de uma frota de veículos elétricos da empresa.
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