As 10 melhores piadas tecnológicas do 1º de abril em 2014

Aproveitando a popularização do Oculus Rift após a compra pelo Facebook, a plataforma HootSuite anunciou sua adaptação para o dispositivo de realidade virtual. A integração permitiria aos usuários “colaborarem em uma central de comando virtual para gerenciar um volume grande de respostas em redes sociais”, além de mandar mensagens de texto em cenários simulados e imergir totalmente em meio ao feedback dos consumidores. Mas o benefício mais interessante, no entanto, é evitar uma tendinite de tanto apertar botões – todas as ações seriam realizadas com botões virtuais. Aliás, a SEGA também aproveitou a ideia de realidade virtual e anunciou seus próprios óculos no estilo do Oculus Rift. O MEGAne Drive permitiria jogar Air Hockey no ar e ainda teria um visual bem estiloso, remetendo ao clássico Mega Drive.

Com um vídeo muito bem feito, cheio de pompa, mas que não dizia absolutamente nada, o Tumblr revelou uma versão Pro para sua plataforma de blogs. A versão avançada do serviço era ativada por um sutil botão “Tumblr Pro FREE” que apareceu na dashboard dos usuários. Mas o que ela traz de bom, afinal? Apenas um chapéu, que aparece sobre a foto de todos que resolveram virar “Pros” – e que consequentemente caíram na pegadinha.

A plataforma que permite aos usuários colocarem casas, apartamentos ou quartos para aluguel expandiu o serviços para mesas. O recurso, batizado de AirBrb (trocadilho com “be right back”, ou “volto logo”), consiste em oferecer escrivaninhas ou quaisquer outros tipos de mesas para outros usarem por algumas horas – e devolverem logo, o que explica o nome. A viabilidade da ideia já mostra que tudo não passava de uma brincadeira, apesar do vídeo bem explicativo.

Famoso por desmontar gadgets e avaliar seu grau de reparabilidade, o site iFixIt divulgou um comunicado em que dizia ter sido comprado pela Apple. Surreal, mas não deixava de ter sentido: o site tem um “i” no começo do nome, assim como quase tudo da companhia norte-americana. Tanto que não demorou para sites, como a CNN – a mesma que noticiou a morte de Pelé na última semana –, caírem na brincadeira e publicarem notícias dando o fato como verdadeiro.

O aplicativo para leitura de notícias juntou seu nome com o de um dos jogos mais famosos das últimas semanas. O resultado foi o FlappyBoard, versão modificada de Flappy Bird que traz o ícone do Flipboard no lugar do pássaro-ciclope. Não há muita diferença desse game para o original, que viralizou na web recentemente. Mas se você resolver jogá-lo no computador, se prepare para encarar um desafio e tanto.

Um dos maiores clássicos da Nokia, o 3310 foi ressuscitado no 1º de abril em uma brincadeira que provavelmente deixou os mais saudosistas pulando de alegria. A empresa finlandesa publicou em seu site uma notícia de que o celular seria relançado, agora equipado com Windows Phone, processador dual-core e câmera de 41 megapixels com tecnologia PureView. A montagem um tanto forçada, com a tela arredondada cheia de “live tiles”, dava pistas de que tudo não passava de uma pegadinha. Mas muitos não reclamariam se a Nokia realmente atualizasse seu celular Highlander: o 3310 ficou famoso por sua resistência e também por ter mais de 125 milhões de unidades vendidas.

Lembra do Clippy, aquele assistente em forma de clipe que oferecia “ajuda” sempre você abria o Office? Ele foi removido da suíte nas versões mais recentes, mas a Microsoft resolveu trazê-lo de volta à versão online do Word, do Excel e do PowerPoint. Quem abria um documento novo em qualquer um desses aplicativos na web logo se deparava com a brincadeira de 1º de abril – e muito provavelmente, também logo o removia da tela, para manter a tradição.

Também seguindo a popularização da realidade virtual, o The Pirate Bay revelou seu projeto de Virtual Bay no 1º de abril. Trata-se de um aparelho nos moldes do Virtual Boy, da Nintendo, que promete imersão total em todo o conteúdo disponibilizado no site de torrents. O dispositivo isolaria o usuário do mundo exterior, fazendo com ele “vivesse” dentro de um filme ou jogo. Todo o material do site, aliás, seria armazenado nos cérebros dos usuários, e o Virtual Bay funcionaria ainda como uma “internet cerebral”: quanto mais pessoas o utilizassem, mais rápido seria o compartilhamento de dados.