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Arábia Saudita ameaça proibir Skype e WhatsApp

O governo ameaçou proibir os aplicativos caso não alcance um acordo com as companhias proprietárias para poder controlar essas tecnologias de comunicação

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 19h51.

Riad - O governo da Arábia Saudita ameaçou proibir aplicativos como Skype, WhatsApp e Viber caso não alcance um acordo com as companhias proprietárias para poder controlar essas tecnologias de comunicação, informou nesta segunda-feira o jornal saudita "Al Hayat".

A Comissão saudita de Comunicações, responsável pela organização das telecomunicações e tecnologias informáticas no país, pediu às companhias de comunicação que entrem em contato com os proprietários desses aplicativos e estudem a possibilidade de aplicar a lei local de segurança.

Neste contexto, as companhias locais têm uma semana de prazo para responder às autoridades se esses aplicativos podem estar submissos ao controle do governo da Arábia Saudita.

De acordo com o jornal local, se não houver um acordo por parte das companhias estrangeiras, a comissão adotará as medidas necessárias para proibir esses serviços de comunicação pela internet no país.

Em agosto de 2010, as companhias de comunicação sauditas chegaram a um acordo com a empresa canadense Research In Motion (RIM), proprietária dos telefones celulares BlackBerry, para que seu serviço fosse utilizado na Arábia Saudita através de servidores locais.

Grupos de direitos humanos denunciaram sérias restrições às liberdades individuais e coletivas no reino wahhabista, onde o governo é regido por uma rigorosa interpretação do islã.

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Riad - O governo da Arábia Saudita ameaçou proibir aplicativos como Skype, WhatsApp e Viber caso não alcance um acordo com as companhias proprietárias para poder controlar essas tecnologias de comunicação, informou nesta segunda-feira o jornal saudita "Al Hayat".

A Comissão saudita de Comunicações, responsável pela organização das telecomunicações e tecnologias informáticas no país, pediu às companhias de comunicação que entrem em contato com os proprietários desses aplicativos e estudem a possibilidade de aplicar a lei local de segurança.

Neste contexto, as companhias locais têm uma semana de prazo para responder às autoridades se esses aplicativos podem estar submissos ao controle do governo da Arábia Saudita.

De acordo com o jornal local, se não houver um acordo por parte das companhias estrangeiras, a comissão adotará as medidas necessárias para proibir esses serviços de comunicação pela internet no país.

Em agosto de 2010, as companhias de comunicação sauditas chegaram a um acordo com a empresa canadense Research In Motion (RIM), proprietária dos telefones celulares BlackBerry, para que seu serviço fosse utilizado na Arábia Saudita através de servidores locais.

Grupos de direitos humanos denunciaram sérias restrições às liberdades individuais e coletivas no reino wahhabista, onde o governo é regido por uma rigorosa interpretação do islã.

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