Tecnologia

Apple diz que não registrou ataques com a técnica Masque

Companhia indicou que não sabe de nenhum ataque ao iPhone e iPad registrado com a nova técnica


	iPhone: técnica de ataque Masque foi revelada pela primeira vez pela firma de segurança na internet FirmEye
 (Getty Images)

iPhone: técnica de ataque Masque foi revelada pela primeira vez pela firma de segurança na internet FirmEye (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2014 às 21h50.

San Francisco - A Apple indicou nesta sexta-feira que não sabe de nenhum ataque ao iPhone e iPad registrado com a nova técnica "Masque", denunciada nesta quinta-feira pelo governo dos EUA e que substitui os aplicativos por softwares malignos.

Em comunicado, a Apple afirmou não ter ciência de "nenhum cliente que tenha sido afetado por este ataque" e destacou que seus sistemas operacionais OS X e iOS foram projetados com medidas de segurança que avisam aos clientes "antes de instalar software potencialmente maligno".

A equipe de Resposta a Emergências Informáticas dos EUA (CERT), uma organização vinculada ao governo, emitiu ontem um alerta pela técnica de ataque batizada de "Masque", que afetaria os dispositivos móveis da Apple.

Segundo o alerta do CERT, essa técnica "incentiva" os usuários a instalarem em seus telefones ou tablets um aplicativo de lojas não oficiais sem estarem conscientes que, na realidade, se trata de software maligno.

Uma vez instalado, este software substitui alguns aplicativos, se apoderando de todos os dados guardados, que a partir desse momento passam a estar à disposição dos hackers.

A técnica de ataque Masque foi revelada pela primeira vez pela firma de segurança na internet FirmEye em seu blog em 10 de novembro.

Esta é a segunda revelação de técnica de ataque aos dispositivos Apple. Semana passada uma empresa de segurança na internet dos EUA informou ter detectado um novo tipo de software que já afetou centenas de milhares de usuários em Ásia.

Este software contra a Apple, projetado para causar danos e roubar informação de computadores e outros dispositivos eletrônicos, teve origem na China e se propagou através da loja online de aplicativos do país, Maiyadi App Store.

Acompanhe tudo sobre:AppleCelularesEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaHackersiPadiPhoneseguranca-digitalSmartphonesTabletsTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Xerox compra fabricante de impressoras Lexmark por US$ 1,5 bilhão

Telegram agora é lucrativo, diz CEO Pavel Durov

O futuro dos jogos: Geração Z domina esportes eletrônicos com smartphones e prêmios milionários

Como a greve da Amazon nos EUA pode atrasar entregas de Natal