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Apple conspirou para aumento de preços de livros, diz juíza

O objetivo da Apple e das editoras, segundo a Justiça, era combater os descontos da Amazon

Os julgadores consideraram que as editoras combinaram entre si para congelar os preços de e-books e alegaram que a Apple teve um papel central no aumento dos valores (Justin Sullivan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 15h22.

São Paulo - Uma juíza federal de Nova York disse nesta quarta-feira que a gigante tecnológica Apple conspirou com várias editoras para aumentar os preços dos livros eletrônicos, violando as leis antimonopólio dos Estados Unidos.

"As editoras conspiraram umas com outras para eliminar a concorrência de preços no varejo e elevar os preços dos livros eletrônicos, e a Apple teve um papel central para facilitar e executar essa conspiração", disse a juíza em sua sentença.

Os julgadores consideraram que as editoras combinaram entre si para congelar os preços de e-books e alegaram que a Apple teve um papel central no aumento dos valores.

O vice-presidente da empresa, Eddy Cue, teria se reunido com executivos das editoras e sugerido o aumento dos preços. O encontro teria acontecido em 2009, meses antes de a Apple lançar sua loja virtual de livros, a iBookstore.

O objetivo da Apple e das editoras, segundo a Justiça, era combater os descontos da Amazon, que vendia livros eletrônicos a US$ 9,99 e viu o preço de muitos deles subir para US$ 14,99.

A Justiça Federal dos Estados Unidos ainda irá decidir qual pena será imposta, mas a Apple anunciou que irá recorrer da decisão.

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Os julgadores consideraram que as editoras combinaram entre si para congelar os preços de e-books e alegaram que a Apple teve um papel central no aumento dos valores.

O vice-presidente da empresa, Eddy Cue, teria se reunido com executivos das editoras e sugerido o aumento dos preços. O encontro teria acontecido em 2009, meses antes de a Apple lançar sua loja virtual de livros, a iBookstore.

O objetivo da Apple e das editoras, segundo a Justiça, era combater os descontos da Amazon, que vendia livros eletrônicos a US$ 9,99 e viu o preço de muitos deles subir para US$ 14,99.

A Justiça Federal dos Estados Unidos ainda irá decidir qual pena será imposta, mas a Apple anunciou que irá recorrer da decisão.

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