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Apple agora mostra quais informações suas os apps coletam

Desenvolvedores serão requisitados a apresentar as informações ou não poderão atualizar os aplicativos.

Apple: aplicativos são requisitados a ter transparência sobre dados que coletam de usuários (Anadolu Agency/Getty Images)

Apple: aplicativos são requisitados a ter transparência sobre dados que coletam de usuários (Anadolu Agency/Getty Images)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 14 de dezembro de 2020 às 18h59.

Conforme prometido junho deste ano, durante Conferência Global de Desenvolvedores (WWDC, na sigla em inglês), a Apple começou, nesta segunda-feira, 14, a adicionar tarjas com informações sobre quais dados aplicativos e desenvolvedores coletam dos usuários.

A empresa divide os dados em relação à capacidade de aplicativos de traçar informações de volta aos usuários ou dados ligados diretamente aos usuários.

No primeiro caso, tratam-se de informações pessoais, dados coletados do smartphone e que podem ser compartilhados com outras empresas (como data brockers), permitindo traçar um caminho até o usuário. Já no segundo caso, são informações que permitem identificar diretamente quem é o usuário de fato, e que pode ser usada para criar um perfil dele.

A Apple já havia deixado claro que os desenvolvedores de aplicativos seriam requisitados a compartilhar essas informações até o dia 8 de dezembro ou seriam impossibilitados de fazer atualizações em seus produtos na App Store.

Essas novas informações, apresentadas em tarjetas na loja de aplicativos, são sobre transparência e permitir que os donos dos aparelhos da empresa possam tomar decisões informadas. As tarjas estão disponíveis para a versão mais nova dos diferentes sistemas operacionais da empresa — iOS, iPadOS, macOS, watchOS e tvOS — e também na versão web da app store.

A empresa ainda não permite que os usuários controlem quais dados são coletados ou bloqueiem o acesso de desenvolvedores a alguns deles.

A Apple ainda irá implementar opções que permitem aos usuários bloquear a coleta de dados, exigindo autorização para aplicativos coletarem dados de rastreio do aparelho — informações que são muito utilizadas em publicidade online direcionada, por exemplo.

A funcionalidade originalmente estava prevista para quando a Apple disponibilizou o iOS 14, em setembro, mas foi adiada para conceder um período de adaptação à comunidade de desenvolvedores.

 

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