São Paulo - Um dos sistemas do aplicativo para ligações e troca de mensagens gratuitas Viber sofreu um ataque de crackers sírios nesta terça-feira (23). 

Um dos subdomínios do serviço sofreu uma invasão do grupo sírio Syrian Eletronic Army (SEA), que apoia o atual presidente do país, Bashar Al-Assad.  

Os crackers modificaram o visual da página do Viber, técnica conhecida como “deface”, mas afirmaram que não tiveram acesso a todos os sistemas do aplicativo. 

Além disso, o grupo deixou uma mensagem sugerindo que todos desinstalem o programa, alegando que a empresa espiona e rastreia seus usuários gravando todos os dados do endereço IP de cada um. 

Em entrevista ao site TechCrunch, o Viber afirmou que a página de suporte da empresa foi afetada após um de seus usuários ser vítima de um ataque phishing por e-mail. 

Desta forma, os crackers tiveram acesso a dois sistemas da empresa, o de atendimento ao consumidor e o painel administrativo. E as informações de uma dessas páginas foram obtidas pelo SEA e publicadas na web. 

“É importante enfatizar que nenhum dado sensível foi exposto e que os banco de dados do Viber não foi atacado. As informações privadas dos usuários são mantidas em um sistema seguro que não pode ser acessado por meio desta técnica de ataque e não faz parte do nosso sistema de atendimento ao consumidor”, disse a empresa em comunicado. 

Atualmente, segundo o Viber, o aplicativo - que tem base em Israel - possui mais de 200 milhões de usuários em todo o mundo. A empresa tirou do ar o servidor invadido para reparos na rede.