App oferece download (legal) de músicas com preço competitivo
Superplayer oferece opção de assinatura diferente e mais barata do que Spotify e Deezer
Lucas Agrela
Publicado em 17 de fevereiro de 2017 às 05h55.
Última atualização em 17 de fevereiro de 2017 às 09h21.
São Paulo – O aplicativo Superplayer é conhecido por suas listas de músicas disponíveis para ouvir na internet. Agora, a empresa lança planos de assinatura que permitem ouvir as faixas offline.
São dois planos: um de 8,90 reais e outro de 16,90 reais. No primeiro, o usuário pode baixar para o seu smartphone três playlists, que, em média, têm 60 músicas. No segundo, é possível fazer o download de músicas e também ouvir os conteúdos por streaming, como acontece nos serviços concorrentes Spotify, Deezer e Google Play Music.
O acervo do Superplayer atualmente conta com 3 milhões de músicas de artistas como Luan Santana, Simone & Simaria, Maroon 5, Adele e The Rolling Stones. Os contratos de licença de reprodução musical do app são com as gravadoras Som Livre, Sony e Universal. A quantidade de faixas é consideravelmente menor do que o dos concorrentes, que têm cerca de 30 milhões de opções. A oferta principal do app, porém, é a curadoria musical na criação de playlists.
Em entrevista a EXAME.com, Gustavo Goldschmidt, CEO do Superplayer, conta que a ideia de lançar a assinatura apenas para os conteúdos offline surgiu a partir do feedback dos usuários do aplicativo, que desejavam poder ouvir as músicas sem estarem conectados à internet.
"Já tínhamos 4 milhões de downloads as pessoas gostavam já das playlists e da nossa curadoria musical, mas a disponibilidade offline era uma demanda grande das pessoas", declarou Goldschmidt.
No app, os assinantes podem salvar as playlists no aparelho, não álbuns completos como em outros serviços. "O consumo passou do on-demand para as playlists porque as pessoas não se acham entre as milhões de músicas disponíveis", afirmou o CEO do Superplayer.
Para competir com os grandes do mercado, a empresa diz que vai trabalhar em conjunto com bandas e cantores nacionais, e não só expandir o acervo internacional para levar o negócio a outros países. O Brasil é prioridade. "Somos brasileiros e queremos dominar o conteúdo nacional. Queremos mostrar novos artistas que estão surgindo", disse Goldschmidt.