Tecnologia

App Confide quer ser o Snapchat dos empresários

Ferramenta permite a troca sigilosa de mensagens, que são apagadas logo após a leitura

Confide: mensagens ficam ocultas e texto só aparece se usuário deslizar seus dedos pela tela (Montagem/Place.it/EXAME.com)

Confide: mensagens ficam ocultas e texto só aparece se usuário deslizar seus dedos pela tela (Montagem/Place.it/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 12h30.

São Paulo - Confidencialidade é algo prioritário no mundo empresarial. Pensando nisso, uma startup americana criou o Confide, um appque promete oferecer uma troca sigilosa de mensagens entre seus usuários. Praticamente, um Snapchat para executivos.

Se no Snapchat os usuários trocam fotos que se apagam logo depois de serem vistas, o mesmo acontece com as mensagens de texto enviadas pelo Confide. Outra diferença é a codificação reforçada, que visa impedir vazamentos de dados como os que aconteceram em janeiro no Snapchat.

Disponível na iTunes apenas para iOs 7, o Confide é gratuito e tem versão em português - mas ainda não é possível baixá-lo no Brasil. 

Como funciona

Cadastrado no app, o usuário fica habilitado a trocar com outros usários mensagens que, ao serem abertas, estarão cobertas por blocos.

Para ler o que está escrito, é preciso passar o dedo por cima dos blocos - que mostram até 25 caracteres por vez. A funcionalidade inusitada tem por objetivo impedir o registro do que está escrito por meio de fotos da tela.

O Confide avisa ainda a quem enviou que sua mensagem foi lida. Fechada, ela se apaga tanto para quem leu quanto para quem a enviou - garantindo o sigilo do que foi conversado.

Criadores

Os executivos Jon Brod e Howard Lerman são os criadores do Confide. Brod trabalha na AOL e Lerman na Yext, uma empresa de locação. Eles estão animados em relação aos lucros que podem obter com o app.

A fonte de dinheiro seria a venda de serviços premium para a ferramenta - como já acontece em sites como o LinkedIn. Apenas para pôr o projeto no ar, os desenvolvedores conseguiram levantar quase 2 milhões de dólares.

"Pensamos que é incrivelmente importante, assim como no mundo offline, oferecer uma opção de impermanência online", afirmou Brod em entrevista à Bloomberg Businessweek.

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