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Aplicação do Google com música em streaming vaza na internet

Programa marca a entrada da empresa no mercado de música; apesar da instabilidade, analistas aprovaram o aplicativo

Analistas acreditam que o serviço será oficialmente lançado em breve (Scott Olson/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2011 às 17h19.

Nova York - A entrada do Google no mercado da música por streaming deixou se ser apenas um boato, depois de uma aplicação ter vazado na loja do Android - seu sistema operacional para telefones -, o que permitiria ao procurador entrar neste crescente mercado.

"Tech From 10" foi o site que conseguiu uma versão ainda em testes da aplicação e, embora nesta quinta-feira o programa permanecesse caindo e também não fosse possível fazer download através da loja, muitos analistas e meios especializados puderam acessar e testar o novo software.

Há meses existe um boato sobre a possibilidade de o gigante tecnológico lançar ao mercado seu próprio serviço para armazenar música em servidores remotos (popularmente conhecido como "cloud computing") e escutá-la em "streaming", ou seja, sem que o usuário precise fazer um download.

Este mercado está crescendo com força e seria estranho que o Google não se posicionasse para ganhar terreno em um setor no qual competiria com serviços como Pandora, Spotify, Grooveshark e, inclusive, iTunes (loja virtual da Apple) e Amazon.

Esta última companhia surpreendeu o mercado na semana passada ao oferecer espaço para armazenar música ou outros conteúdos digitais na "nuvem" de forma gratuita até cinco gigas, enquanto os que comprarem um álbum através da loja online Amazon MP3 poderão armazenar até 20 gigas.

Assim, os usuários não precisam guardar a música em seus computadores ou telefones celulares e, se tiverem uma boa conexão, podem acessá-los a qualquer momento.

A aplicação filtrada, que ainda não está em funcionamento, permitiria que os usuários baixassem músicas dos servidores do Google para poderem escutá-la em "streaming".

Os analistas concordam em apontar que o grau de desenvolvimento da versão filtrada - que é praticamente igual ao Android Music Player - está tão avançado que o serviço poderia ser lançado oficialmente em breve.

Os serviços de armazenamento na "nuvem" ainda terão que lidar com grandes desafios legais, especialmente os impostos pelas gravadoras, já que guardar discos na rede poderia propiciar sistemas de compartilhamento gratuitamente entre usuários, o que não respeitaria os direitos de propriedade intelectual.

Este vazamento ocorre pouco depois de o Google ter expulsado de sua loja de aplicações a GrooveShark, um popular serviço de música em "streaming" que também foi eliminado do iTunes.

A tudo isso se soma a publicação por parte de diversos meios de comunicação americanos de que o Google planeja uma mudança em seu site de vídeos YouTube, no qual investirá US$ 100 milhões e tentará utilizar os conteúdos próprios para competir com as redes de televisão.

"O YouTube procura concorrer com a televisão aberta e a cabo, um objetivo necessário para fazer com que os usuários se mantenham mais tempo no site e possam convencer os anunciantes de que alcançarão os consumidores que desejam", explicou nesta quinta-feira "The Wall Street Journal", sem identificar suas fontes.

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Nova York - A entrada do Google no mercado da música por streaming deixou se ser apenas um boato, depois de uma aplicação ter vazado na loja do Android - seu sistema operacional para telefones -, o que permitiria ao procurador entrar neste crescente mercado.

"Tech From 10" foi o site que conseguiu uma versão ainda em testes da aplicação e, embora nesta quinta-feira o programa permanecesse caindo e também não fosse possível fazer download através da loja, muitos analistas e meios especializados puderam acessar e testar o novo software.

Há meses existe um boato sobre a possibilidade de o gigante tecnológico lançar ao mercado seu próprio serviço para armazenar música em servidores remotos (popularmente conhecido como "cloud computing") e escutá-la em "streaming", ou seja, sem que o usuário precise fazer um download.

Este mercado está crescendo com força e seria estranho que o Google não se posicionasse para ganhar terreno em um setor no qual competiria com serviços como Pandora, Spotify, Grooveshark e, inclusive, iTunes (loja virtual da Apple) e Amazon.

Esta última companhia surpreendeu o mercado na semana passada ao oferecer espaço para armazenar música ou outros conteúdos digitais na "nuvem" de forma gratuita até cinco gigas, enquanto os que comprarem um álbum através da loja online Amazon MP3 poderão armazenar até 20 gigas.

Assim, os usuários não precisam guardar a música em seus computadores ou telefones celulares e, se tiverem uma boa conexão, podem acessá-los a qualquer momento.

A aplicação filtrada, que ainda não está em funcionamento, permitiria que os usuários baixassem músicas dos servidores do Google para poderem escutá-la em "streaming".

Os analistas concordam em apontar que o grau de desenvolvimento da versão filtrada - que é praticamente igual ao Android Music Player - está tão avançado que o serviço poderia ser lançado oficialmente em breve.

Os serviços de armazenamento na "nuvem" ainda terão que lidar com grandes desafios legais, especialmente os impostos pelas gravadoras, já que guardar discos na rede poderia propiciar sistemas de compartilhamento gratuitamente entre usuários, o que não respeitaria os direitos de propriedade intelectual.

Este vazamento ocorre pouco depois de o Google ter expulsado de sua loja de aplicações a GrooveShark, um popular serviço de música em "streaming" que também foi eliminado do iTunes.

A tudo isso se soma a publicação por parte de diversos meios de comunicação americanos de que o Google planeja uma mudança em seu site de vídeos YouTube, no qual investirá US$ 100 milhões e tentará utilizar os conteúdos próprios para competir com as redes de televisão.

"O YouTube procura concorrer com a televisão aberta e a cabo, um objetivo necessário para fazer com que os usuários se mantenham mais tempo no site e possam convencer os anunciantes de que alcançarão os consumidores que desejam", explicou nesta quinta-feira "The Wall Street Journal", sem identificar suas fontes.

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