Tecnologia

Anatel livra Telefônica Vivo de multa de R$ 20 milhões

O órgão regulador prorrogou o prazo para que a companhia diminua em 40% a quantidade de interrupções na prestação do serviço


	A prorrogação do prazo para o cumprimento das metas de qualidade no serviço de telefonia fixa foi um pedido da Telefonica Vivo
 (ALEXANDRE BATTIBUGLI)

A prorrogação do prazo para o cumprimento das metas de qualidade no serviço de telefonia fixa foi um pedido da Telefonica Vivo (ALEXANDRE BATTIBUGLI)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 09h41.

Brasília - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) livrou a Telefônica Vivo de uma multa de R$ 20 milhões pelo descumprimento de metas de qualidade da telefonia fixa do Estado de São Paulo.

O órgão regulador prorrogou o prazo para que a companhia diminua em 40% a quantidade de interrupções na prestação do serviço, que se encerrava em 31 de julho deste ano, para 31 de março de 2014. A Anatel apurou que a empresa havia conseguido reduzir as falhas em 25%.

Em julho do ano passado, a Anatel determinou que a Telefônica Vivo baixasse em 40% o número de interrupções entre 1.º de agosto de 2012 e 31 de julho deste ano em relação ao verificado entre 1.º de agosto de 2011 e 31 de julho de 2012. Mas a meta não foi cumprida.

A ação foi tomada logo após as sanções aplicadas às operadoras de telefonia móvel, que tiveram as vendas de novos chips suspensas por 11 dias também por conta de problemas de qualidade.

Na época, a Vivo foi a única que não foi punida. Ao mesmo tempo, recebeu a ordem da agência para reduzir as quedas de ligações na telefonia fixa. À época, a Anatel tentava transmitir a imagem de maior rigor com as falhas das operadoras de telecomunicações.

A prorrogação do prazo para o cumprimento das metas de qualidade no serviço de telefonia fixa foi um pedido da Telefonica Vivo, disse o superintendente de Controle de Informações da Anatel, Roberto Pinto Martins. “Não é uma bondade.

Vimos que o esforço que a companhia tinha de fazer era grande, estamos acompanhando os indicadores mensalmente e percebemos que está havendo uma evolução e um trabalho nesse sentido”, afirmou. “Até o ano passado, as falhas vinham crescendo ano a ano. Agora, a curva se inverteu.”

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