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Anatel licitará novas posições orbitais brasileiras em 2014

Útimo leilão de posições orbitais para satélites brasileiros, realizado em maio, vendeu quatro posições satelitais e arrecadou R$ 153,15 milhões


	Satélite: Anatel pretende fazer com que satélites ocupem posições brasileiras
 (Boeing / Divulgação)

Satélite: Anatel pretende fazer com que satélites ocupem posições brasileiras (Boeing / Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 19h39.

São Paulo - O último leilão de posições orbitais para satélites brasileiros, realizado em maio pela Anatel, vendeu quatro posições satelitais com ágio médio de 213% e arrecadou R$ 153,15 milhões.

A Hispasat arrematou uma posição; a SES, duas; e a Eutelsat, uma. Operadores como StarOne e Hughes, que já operam no Brasil, acabaram não levando nenhuma posição, assim como as novas entrantes internacionais Inmarsat e a estatal de Abu Dhabi Yahsat, que chegaram a apresentar propostas, mas desistiram por considerar que os lances chegaram a valores maiores do que estavam preparados para pagar.

Diante deste cenário com novos interessados no mercado brasileiro, e que já têm satélites planejados para 2016 com cobertura no Brasil em banda Ka, como é o caso da Inmarsat e da Yahsat, a Anatel pretende fazer com que esses satélites ocupem posições brasileiras.

"Essas empresas já têm satélites planejados para cobrir o Brasil de qualquer maneira e tanto melhor se operarem eles daqui, como satélites em posições brasileiras", comenta o vice-presidente e conselheiro da Anatel, Jarbas José Valente.

"Vamos aproveitar o mesmo edital de licitação de maio já aprovado pelo Tribunal de Contas da União, que tem validade de um ano, para acelerar o processo. Assim que o último lote de maio for assinado pela Eutelsat agora em 24 de fevereiro e isso for publicado, a agência está liberada para dar andamento na nova licitação", conta.

Uma vez concluído oficialmente o leilão de maio, a área técnica da Anatel deve apresentar a proposta de licitação para o Conselho Diretor da agência e, na sequência, iniciar o novo processo licitatório.

"Queremos fazer isso logo, antes mesmo das eleições para aproveitar essa janela de oportunidade. Ainda temos cinco posições de bandas planejadas e cinco de bandas não planejadas para vender e acredito que as posições vão interessar a mais de um novo operador internacional", analisa Valente, prevendo competição entre elas.

O conselheiro participou nesta sexta, 5, do último dia do Congresso Latino-Americano de Satélites, promovido pela Converge Comunicações, que edita este noticiário, no Rio de Janeiro.

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