Tecnologia

Anatel comemora migração de usuários de 2G para 3G

O crescimento desde 2009, quando a rede foi ativada, é de 723%, mas os clientes 3G correspondem ainda a uma pequena parcela do total, 27%


	“Está havendo uma migração de 2G para 3G. Estamos vendo esse movimento como tendência nos últimos 12 meses”, afirma o presidente da Anatel, João Rezende
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“Está havendo uma migração de 2G para 3G. Estamos vendo esse movimento como tendência nos últimos 12 meses”, afirma o presidente da Anatel, João Rezende (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2013 às 17h29.

Os dados entregues pelas operadoras de telecomunicações à Anatel revelam uma forte migração dos usuários de 2G para 3G. Em abril de 2013, a agência computou 70,96 milhões de acessos 3G.

O crescimento desde 2009, quando a rede foi ativada, é de 723%, mas os clientes 3G correspondem ainda a uma pequena parcela do total, 27%. “Está havendo uma migração de 2G para 3G. Estamos vendo esse movimento como tendência nos últimos 12 meses”, afirma o presidente da Anatel, João Rezende.

Em um ano (de abril de 2012 a abril de 2013), 8,429 milhões de clientes deixaram a rede 2G, enquanto que no mesmo período houve a adição de 14,534 milhões na rede 3G. Analisando a evolução dos dados por empresa, percebe-se que a Claro é a companhia que vem apostando mais na migração.

No período, a empresa perdeu 7,70 milhões de clientes 2G, mas ganhou 9,97 milhões de clientes 3G. Na Claro, a distribuição entre usuário 2G (34,43 milhões) e 3G (28,16 milhões) é praticamente meio a meio. Nas outras empresas, o 3G representa uma pequena parte do total, sendo que a que menos clientes na tecnologia é a Oi com 7,5 milhões e também a empresa que a participação do 3G na base é menor.

A tendência de evolução de 2G para 3G, contudo, não acontece na TIM. Pelo contrário, em um ano a empresa perdeu 861,86 mil clientes 3G. Por outro lado, adicionou 3,22 milhões de clientes 2G. A empresa foi a única das 4 maiores que perdeu base 3G. A Oi perdeu 1,41 milhões de clientes 2G e ganhou quase 3 milhões de 3G. e A Vivo praticamente empatou entre o que perdeu de um e ganhou de outro: menos 2,533 milhões de 2G e mais 2,44 milhões de 3G.

Esses dados brutos, entretanto, não mostram o comportamento do mercado na vida real. Muitos usuários contabilizados como 3G não tem um plano de dados e, portanto, não usam de fato a rede 3G. Além disso, o usuário pode ter um aparelho 3G, mas morar em uma cidade onde não há a rede 3G – hoje há cerca de 2 mil municípios sem cobertura da tecnologia. Sem falar as áreas de sombra existentes nos municípios.

A Claro e a Vivo são as únicas que computam assinantes em 4G: 19,0 mil e 29,4 mil, respectivamente.

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