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Amazon proíbe venda de sementes após entregas misteriosas

O banimento ocorre, também, depois de oficiais americanos demonstrarem preocupação com a ameaça à agricultura do país

Semente: venda de sementes na varejista causou problemas nos Estados Unidos (Helen Camacaro/Getty Images)

Semente: venda de sementes na varejista causou problemas nos Estados Unidos (Helen Camacaro/Getty Images)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 8 de setembro de 2020 às 13h15.

A Amazon proibiu recentemente a venda de sementes em seu site nos Estados Unidos após pacotes misteriosos (e não solicitados) chegarem nas casas dos clientes, alguns com o endereço de origem apontando para a China. Ao menos 14 espécies de plantas foram identificadas, como menta, lavanda e rosas.

O banimento ocorre, também, depois de oficiais americanos demonstrarem preocupação com a ameaça à agricultura do país se sementes forem vendidas em e-commerces.

Segundo o jornal americano The Wall Street Journal, a Amazon teria informado aos vendedores estrangeiros no dia 3 de setembro que não permitiria mais a importação de plantas ou sementes em sua plataforma e que todas as existentes seriam excluídas.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, em uma publicação em seu site, afirma ter coletado 8.507 pacotes em 50 estados americanos e ter completado a análise de 2.410 deles.

A varejista de Jeff Bezos também atualizou as regras de seu website, que agora afirmam que a importação ou a venda de sementes nos Estados Unidos por pessoas de fora do país estão proibidas. Ainda não se sabe se a proibição será estendida para outros países.

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