Amazon enfrenta problemas com tablet, diz jornal
O tablet da Amazon, que deve ser anunciado nas próximas semanas, foi planejado em meio a uma crise interna na empresa, afirma o New York Times
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2011 às 17h11.
São Paulo -- O tablet que a Amazon pretende lançar em breve para concorrer com o iPad é um projeto cercado por problemas e debates dentro da empresa. É o que afirma o jornal The New York Times, que diz ter recebido informações de uma fonte interna da Amazon. O funcionário, que, por razões óbvias, não foi identificado, destacou que até a escolha do Android como sistema operacional foi uma decisão bastante debatida.
Havia, na verdade, alguns contras pesando na decisão a favor do sistema operacional do Google no lugar de um próprio, construído pela Amazon e baseado no Kindle. O principal é que a Amazon tem planos de ampliar seus serviços de música, computação em nuvem e streaming de vídeo – mas o Android já tem essas ferramentas desenvolvidas pelo Google e seus parceiros. Colocar o Android num tablet da Amazon seria como abrir uma loja de música numa rua cheia de concorrentes.
No entanto, segundo The New York Times, a Amazon percebeu que elaborar um novo sistema operacional significaria também ter de arrumar uma forma de incentivar os desenvolvedores a criar aplicativos para mais uma plataforma. Embora Apple e Google sejam bem sucedidos nesse meio, outras empresas não têm tanto sucesso. A HP, com o webOS, e a Research in Motion, com o QNX, por exemplo, possuem pouquíssimos aplicativos.
Já no setor do Kindle, a Amazon tem lutado para se manter competitiva, oferecendo preços mais baixos. Isso significa, no entanto, abrir mão de muita coisa. Segundo o jornal, a empresa já teria decidido colocar o mínimo de capacidade, memória e até abrir mão de uma câmera na futura versão do Kindle.
São Paulo -- O tablet que a Amazon pretende lançar em breve para concorrer com o iPad é um projeto cercado por problemas e debates dentro da empresa. É o que afirma o jornal The New York Times, que diz ter recebido informações de uma fonte interna da Amazon. O funcionário, que, por razões óbvias, não foi identificado, destacou que até a escolha do Android como sistema operacional foi uma decisão bastante debatida.
Havia, na verdade, alguns contras pesando na decisão a favor do sistema operacional do Google no lugar de um próprio, construído pela Amazon e baseado no Kindle. O principal é que a Amazon tem planos de ampliar seus serviços de música, computação em nuvem e streaming de vídeo – mas o Android já tem essas ferramentas desenvolvidas pelo Google e seus parceiros. Colocar o Android num tablet da Amazon seria como abrir uma loja de música numa rua cheia de concorrentes.
No entanto, segundo The New York Times, a Amazon percebeu que elaborar um novo sistema operacional significaria também ter de arrumar uma forma de incentivar os desenvolvedores a criar aplicativos para mais uma plataforma. Embora Apple e Google sejam bem sucedidos nesse meio, outras empresas não têm tanto sucesso. A HP, com o webOS, e a Research in Motion, com o QNX, por exemplo, possuem pouquíssimos aplicativos.
Já no setor do Kindle, a Amazon tem lutado para se manter competitiva, oferecendo preços mais baixos. Isso significa, no entanto, abrir mão de muita coisa. Segundo o jornal, a empresa já teria decidido colocar o mínimo de capacidade, memória e até abrir mão de uma câmera na futura versão do Kindle.