Alemanha quer que Facebook tome iniciativa ontra ódio online
"O Facebook deveria remover conteúdos racistas ou de apologia à violência de suas páginas por iniciativa própria"
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2016 às 17h57.
Berlim - O ministro do Interior da Alemanha visitou os escritórios do Facebook em Berlim nesta segunda-feira e disse que a empresa deveria ser mais proativa ao remover conteúdos proibidos de sua rede social.
"O Facebook deveria remover conteúdos racistas ou de apologia à violência de suas páginas por iniciativa própria, mesmo que ainda não tenha recebido uma queixa", disse Thomas de Maiziere.
"O Facebook tem uma posição econômica imensamente importante e, assim como qualquer outra grande empresa, tem uma responsabilidade social imensamente importante."
O governo alemão já criticou o Facebook no passado. Líderes políticos e reguladores se queixaram de que a maior rede social do mundo, com 1,6 bilhão de usuários mensais, tem sido lenta ao responder a discurso de ódio e mensagens xenófobas.
Eva-Maria Kirschsieper, diretora de Políticas Públicas do Facebook na Alemanha, disse a repórteres durante a visita de Maiziere, que as discussões entre líderes políticos e empresas de redes sociais vão continuar.
"Nós nos vemos como parte da sociedade alemã e parte da economia alemã", disse ela. "E nós sabemos que temos uma grande responsabilidade e queremos fazer jus a esta responsabilidade. Nós encaramos este problema muito seriamente."
No início deste ano, o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, esteve em Berlim para responder às críticas. Ele disse que tinha aprendido com a experiência do Facebook na Alemanha que os migrantes também precisam ser protegidos contra o discurso de ódio online.
Berlim - O ministro do Interior da Alemanha visitou os escritórios do Facebook em Berlim nesta segunda-feira e disse que a empresa deveria ser mais proativa ao remover conteúdos proibidos de sua rede social.
"O Facebook deveria remover conteúdos racistas ou de apologia à violência de suas páginas por iniciativa própria, mesmo que ainda não tenha recebido uma queixa", disse Thomas de Maiziere.
"O Facebook tem uma posição econômica imensamente importante e, assim como qualquer outra grande empresa, tem uma responsabilidade social imensamente importante."
O governo alemão já criticou o Facebook no passado. Líderes políticos e reguladores se queixaram de que a maior rede social do mundo, com 1,6 bilhão de usuários mensais, tem sido lenta ao responder a discurso de ódio e mensagens xenófobas.
Eva-Maria Kirschsieper, diretora de Políticas Públicas do Facebook na Alemanha, disse a repórteres durante a visita de Maiziere, que as discussões entre líderes políticos e empresas de redes sociais vão continuar.
"Nós nos vemos como parte da sociedade alemã e parte da economia alemã", disse ela. "E nós sabemos que temos uma grande responsabilidade e queremos fazer jus a esta responsabilidade. Nós encaramos este problema muito seriamente."
No início deste ano, o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, esteve em Berlim para responder às críticas. Ele disse que tinha aprendido com a experiência do Facebook na Alemanha que os migrantes também precisam ser protegidos contra o discurso de ódio online.