Alcatel Onetouch foca em classes B e C com smartphone Idol 3
A partir de agosto, o brasileiro terá mais uma opção de smartphone para o segmento "midlevel"
Da Redação
Publicado em 21 de julho de 2015 às 18h16.
São Paulo - A partir de meados de agosto, o brasileiro terá mais uma opção de smartphone para o segmento "midlevel", ou seja, as classes B e C: a Alcatel Onetouch lançará o Idol 3 no país.
Segundo informou a companhia nesta terça-feira, 21, em evento em São Paulo, a ideia é utilizar o aparelho para consolidar a marca .
Prova disso é que ela fará a maior campanha publicitária e de marketing da empresa no Brasil até hoje, com inserções de comerciais em TV, mídia online e impresso.
Para bancar toda a pompa, a fabricante traz um smartphone Android 5.0 Lollipop (por enquanto sem previsão de atualização para o 5.1) com tela de 4,7 polegadas de resolução 720p, conectividade 4G, bateria de 2.000 mAh, processador Qualcomm Snapdragon quad-core 1,2 GHz, RAM de 1,5 GB e espaço interno de 16 GB expansível via slot microSD de até 128 GB.
O aparelho aposta também em recursos extras, como a interface "reversível" (isto é, o telefone pode ser usado de cabeça para baixo), aplicativos de DJ e a parceria com a fabricante de áudio JBL para fornecer o falante duplo frontal do Idol 3 e o fone de ouvido que acompanha o aparelho.
Tudo isso pelo preço sugerido de R$ 1.099, faixa considerada pela empresa como a mais atrativa.
"Esse miolo de R$ 1 mil é o que tem mais potencial, enquanto de R$ 3 mil a R$ 4 mil parece ser mais de nicho", declarou o vice-presidente de marketing e produto para a América Latina, André Felippa, durante evento de lançamento do Idol 3 em São Paulo.
Felippa diz que a Alcatel Onetouch deverá anunciar mais um smartphone durante este segundo semestre com outra faixa de preço - ele dá a entender que seria um produto para competir com os smartphones de entrada como o Xiaomi Redmi 2, Asus Zenfone 5 e Motorola Moto E, entre R$ 500 a R$ 700.
Produção local
A questão do preço, segundo o novo presidente da Alcatel Onetouch Brasil, Enrique Ussher, é que qualquer fabricante está sensível à flutuação cambial.
"Os produtos estão 80% ou mais atrelados ao dólar. Eventualmente uma promoção você faz, mas sair dessa realidade é difícil", afirmou. Segundo ele, o aumento em custo de um componente acaba se multiplicando no preço final do produto.
A produção local pode ajudar, contudo. A planta da companhia em Manaus começará a fabricar o produto a partir do quarto trimestre deste ano.
"Vamos continuar a investir para aumentar a produção e ter mais canal de vendas, mais portfólio e ampliar a marca também", diz Ussher.
A vinda ao Brasil da versão de 5,5 polegadas e tela Full HD do Idol 3, no entanto, não está confirmada.
O executivo explica que vai esperar para ver como a versão atual do smartphone terá desempenho no mercado brasileiro antes de introduzir as variações, incluindo uma com apenas um slot de SIMcard e com diferentes configurações.
"Como temos fábrica própria, todos (os modelos) podem chegar. Trazer algum deles depende da estratégia de marketing", declara.
Estratégia
A Alcatel Onetouch é subsidiária da chinesa (conhecida pela fabricação de TVs) TCL, que recentemente adquiriu a Palm.
Perguntado como a companhia iria se valer dessa antiga marca dos primórdios dos smartphones, o executivo de marketing, André Felippa, diz que isso será decidido em breve.
"É uma possibilidade global, estamos empolgados. Haverá uma reunião em setembro na China para falar disto e eu vou participar", declarou. A Palm deverá ser a marca adotada pela base da empresa nos Estados Unidos.
São Paulo - A partir de meados de agosto, o brasileiro terá mais uma opção de smartphone para o segmento "midlevel", ou seja, as classes B e C: a Alcatel Onetouch lançará o Idol 3 no país.
Segundo informou a companhia nesta terça-feira, 21, em evento em São Paulo, a ideia é utilizar o aparelho para consolidar a marca .
Prova disso é que ela fará a maior campanha publicitária e de marketing da empresa no Brasil até hoje, com inserções de comerciais em TV, mídia online e impresso.
Para bancar toda a pompa, a fabricante traz um smartphone Android 5.0 Lollipop (por enquanto sem previsão de atualização para o 5.1) com tela de 4,7 polegadas de resolução 720p, conectividade 4G, bateria de 2.000 mAh, processador Qualcomm Snapdragon quad-core 1,2 GHz, RAM de 1,5 GB e espaço interno de 16 GB expansível via slot microSD de até 128 GB.
O aparelho aposta também em recursos extras, como a interface "reversível" (isto é, o telefone pode ser usado de cabeça para baixo), aplicativos de DJ e a parceria com a fabricante de áudio JBL para fornecer o falante duplo frontal do Idol 3 e o fone de ouvido que acompanha o aparelho.
Tudo isso pelo preço sugerido de R$ 1.099, faixa considerada pela empresa como a mais atrativa.
"Esse miolo de R$ 1 mil é o que tem mais potencial, enquanto de R$ 3 mil a R$ 4 mil parece ser mais de nicho", declarou o vice-presidente de marketing e produto para a América Latina, André Felippa, durante evento de lançamento do Idol 3 em São Paulo.
Felippa diz que a Alcatel Onetouch deverá anunciar mais um smartphone durante este segundo semestre com outra faixa de preço - ele dá a entender que seria um produto para competir com os smartphones de entrada como o Xiaomi Redmi 2, Asus Zenfone 5 e Motorola Moto E, entre R$ 500 a R$ 700.
Produção local
A questão do preço, segundo o novo presidente da Alcatel Onetouch Brasil, Enrique Ussher, é que qualquer fabricante está sensível à flutuação cambial.
"Os produtos estão 80% ou mais atrelados ao dólar. Eventualmente uma promoção você faz, mas sair dessa realidade é difícil", afirmou. Segundo ele, o aumento em custo de um componente acaba se multiplicando no preço final do produto.
A produção local pode ajudar, contudo. A planta da companhia em Manaus começará a fabricar o produto a partir do quarto trimestre deste ano.
"Vamos continuar a investir para aumentar a produção e ter mais canal de vendas, mais portfólio e ampliar a marca também", diz Ussher.
A vinda ao Brasil da versão de 5,5 polegadas e tela Full HD do Idol 3, no entanto, não está confirmada.
O executivo explica que vai esperar para ver como a versão atual do smartphone terá desempenho no mercado brasileiro antes de introduzir as variações, incluindo uma com apenas um slot de SIMcard e com diferentes configurações.
"Como temos fábrica própria, todos (os modelos) podem chegar. Trazer algum deles depende da estratégia de marketing", declara.
Estratégia
A Alcatel Onetouch é subsidiária da chinesa (conhecida pela fabricação de TVs) TCL, que recentemente adquiriu a Palm.
Perguntado como a companhia iria se valer dessa antiga marca dos primórdios dos smartphones, o executivo de marketing, André Felippa, diz que isso será decidido em breve.
"É uma possibilidade global, estamos empolgados. Haverá uma reunião em setembro na China para falar disto e eu vou participar", declarou. A Palm deverá ser a marca adotada pela base da empresa nos Estados Unidos.