GPS (Flickr)
Da Redação
Publicado em 30 de março de 2015 às 08h13.
Nascido como um projeto militar dos Estados Unidos, o sistema de posicionamento global (GPS) que equipa veículos e smartphones depende de um complexo sistema de satélites para fornecer localizações precisas. Foi a Darpa, agência americana que pesquisa novas tecnologias para uso militar, que lançou nos anos 1980 um programa de miniaturização desse equipamento, conhecido como Virginia Slims. Agora, a agência trabalha em uma nova geração.
O principal objetivo do projeto é tornar o sistema independente do conjunto de satélites que orbita a Terra, base do GPS como conhecemos hoje. Isso porque existem áreas fora da cobertura desse tipo de equipamento, e também porque a rede atual é vulnerável a interceptações e bloqueios inimigos.
Obviamente, a Darpa não fornece detalhes no artigo publicado na semana passada. O texto faz parte de um conjunto maior de previsões tecnológicas estudadas dentro da agência. Mas há algumas prévias:
"Para solucionar essa necessidade, a Darpa investe em novas tecnologias radicais que têm o potencial de fornecer qualidade de posição como a do GPS, incluindo aparelhos de medição inercial que usem interferometria atômica; giroscópios que se calibram sozinhos; acelerômetros e relógios; e relógios atômicos com pulso laser e fontes de mico-ondas."
O futuro do GPS parece complexo, mas brilhante.