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Dados sustentam promessa de insulina de ação prolongada

O medicamento Lantus é uma das várias drogas em que a Sanofi está apostando para defender sua vice-liderança no mercado mundial de diabetes

Insulina: a insulina de ação prolongada requer menos doses ou doses menores que o Lantus e oferece liberação de insulina mais consistente (John Moore/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 10h29.

Paris - Uma versão aprimorada do medicamento para diabetes Lantus, da Sanofi, funciona melhor que o antigo no controle de níveis de açúcar no sangue e causa menos eventos de hipoglicemia, segundo mostraram novos dados de testes clínicos de estágio avançado divulgados nesta terça-feira.

O medicamento é uma das várias drogas em que a Sanofi está apostando para defender sua vice-liderança no mercado mundial de diabetes, que vale 42 bilhões de dólares, uma vez que seu carro-chefe Lantus, a insulina mais prescrita do mundo, perderá proteção de patente em 2015.

A insulina de ação prolongada, chamada de U300, requer menos doses ou doses menores que o Lantus e oferece uma liberação de insulina mais consistente. É similar ao Tresiba da Novo Nordisk, que também está em desenvolvimento.

Os analistas esperam que a Sanofi busque aprovação dos reguladores para a U300 nos Estados Unidos e na Europa no ano que vem, e que a droga alcance vendas globais de 872 milhões de dólares até 2017, segundo estimativas compiladas pela Thomson Reuters Cortellis.

"Os resultados confirmam que o U300 provavelmente poderá receber aprovação", disse o analista Mark Clark do Deutsche Bank em uma nota.

Os resultados detalhados de fase 3 revelados no Congresso Mundial de Diabetes, em Melbourne, mostraram que o U300 é melhor que o Lantus no controle de baixas no nível de açúcar no sangue durante a noite, um efeito colateral comum em pacientes tratados com insulina.

O medicamente também reduziu a incidência de eventos de hipoglicemia a qualquer horário do dia durante o período de seis meses de estudo.

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O medicamento é uma das várias drogas em que a Sanofi está apostando para defender sua vice-liderança no mercado mundial de diabetes, que vale 42 bilhões de dólares, uma vez que seu carro-chefe Lantus, a insulina mais prescrita do mundo, perderá proteção de patente em 2015.

A insulina de ação prolongada, chamada de U300, requer menos doses ou doses menores que o Lantus e oferece uma liberação de insulina mais consistente. É similar ao Tresiba da Novo Nordisk, que também está em desenvolvimento.

Os analistas esperam que a Sanofi busque aprovação dos reguladores para a U300 nos Estados Unidos e na Europa no ano que vem, e que a droga alcance vendas globais de 872 milhões de dólares até 2017, segundo estimativas compiladas pela Thomson Reuters Cortellis.

"Os resultados confirmam que o U300 provavelmente poderá receber aprovação", disse o analista Mark Clark do Deutsche Bank em uma nota.

Os resultados detalhados de fase 3 revelados no Congresso Mundial de Diabetes, em Melbourne, mostraram que o U300 é melhor que o Lantus no controle de baixas no nível de açúcar no sangue durante a noite, um efeito colateral comum em pacientes tratados com insulina.

O medicamente também reduziu a incidência de eventos de hipoglicemia a qualquer horário do dia durante o período de seis meses de estudo.

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