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A nova aposta da Nintendo

A japonesa Nintendo começa a vender nessa sexta-feira seu novo console de videogame, o Nintendo Switch. A aposta é que, se a companhia não puder voltar a ser uma das grandes do mundo dos games, ao menos poderá aliviar a vida dura que vem tendo. A empresa, que por muito tempo foi referência quando se […]

APRESENTAÇÃO DO SWITCH: o presidente da Nintendo, Tatsumi Kimishima, deposita, no novo console, as chances de volta por cima da empresa / Kim Kyung-Hoon/Reuters

APRESENTAÇÃO DO SWITCH: o presidente da Nintendo, Tatsumi Kimishima, deposita, no novo console, as chances de volta por cima da empresa / Kim Kyung-Hoon/Reuters

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2017 às 06h48.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h31.

A japonesa Nintendo começa a vender nessa sexta-feira seu novo console de videogame, o Nintendo Switch. A aposta é que, se a companhia não puder voltar a ser uma das grandes do mundo dos games, ao menos poderá aliviar a vida dura que vem tendo. A empresa, que por muito tempo foi referência quando se falava de jogos eletrônicos, ficou muito para trás da Sony, que vende como seu carro-chefe o Playstation; e da Microsoft, com o Xbox.

Com o console, que é o primeiro da nova geração a ser lançado pelas três empresas, a Nintendo tenta fazer o mesmo que conseguiu há pouco mais de uma década. Em 2006, quando apresentou ao mercado o Wii com diversas funcionalidades melhores que as dos concorrentes, a companhia viveu um dos melhores momentos de sua história. O faturamento da em 2009 chegou ao pico de 18 bilhões de dólares, o dobro de dois anos antes.

O problema é que o sucesso é cada vez mais efêmero neste mercado. E investidores não parecem animados. No dia que anunciou detalhes de sua nova empreitada, as ações caíram quase 6%. Desde que atingiu o pico de vendas do Wii, a Nintendo viu a receita encolher para pouco mais de 4 bilhões de dólares ao ano e somente fãs da marca falam de seus consoles. Uma exceção foi o lançamento do jogo para smartphones Pokémon Go, que se tornou uma febre no mundo todo. Em menos de duas semanas, as ações da companhia pularam de cerca de 130 dólares para quase 280, mas, em poucos dias, descobriu-se que a Nintendo era somente sócia no jogo, o que fez as ações voltarem a cair. Com o Switch não há dúvida: a Nintendo é dona do console. Resta esperar para ver se o público vai gostar da novidade.

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