São Paulo - O Borat conseguiria se comunicar melhor pela internet do que o Zé Carioca.
Pelo menos é o que aponta o estudo realizado pela ITU (sigla em inglês para União Internacional da Telecomunicação), que analisa a qualidade da internet em 167 países ao redor do globo.
O Brasil acabou se posicionando no 61º lugar do ranking, já a terra do personagem de Sacha Baron Cohen, o Cazaquistão, ficou três posições acima, com o 58º lugar.
O ranking não se baseia apenas na velocidade da internet. O cálculo, que propõem uma nota de 0 a 10, leva em conta também quão acessíveis são os serviços de comunicação em cada país. Internet muito rápida, mas que chega para pouca gente?
Ponto negativo. Acesso popularizado nos computadores e também na internet para celular? Ponto positivo.
O primeiro lugar ficou a Coreia do Sul, com uma nota 8,93, seguida por Dinamarca (8,88) e Islândia (8,86), fechando o top 3. Do outro lado da lista, a gente encontra Etiópia (1,45), Eritreia (1,22) e Chade (1,17).
Apesar do péssimo resultado brasileiro, ele significa uma melhora no cenário nacional. Em 2010, data do estudo anterior, o país figurava em 76º lugar, com uma nota 5,01. Hoje, o Brasil foi avaliado em 6,28.
Entre os 60 países que separam o Brasil da Coreia, existem nações de todos os continentes. Ásia é representado pelo líder e por estados como Japão, Hong Kong e Macau.
Europa tem 35 países, Suécia, Portugal e República da Macedônia, por exemplo. Austrália e Nova Zelândia aparecem representando a Oceania.
A América vem em peso com EUA, Canadá, e nosso vizinhos latinos por parte de Costa Rica, Chile, Argentina e Uruguai. Países do Oriente Médio também estão na frente: Kuwait, Israel, Arábia Saudita, todos ficaram com posições melhores que a do Brasil.
O estudo propõe que até 2020, o globo inteiro melhore em alguns aspectos. Segundo o texto, o mundo tem cinco anos para se adaptar às futuras mudanças da internet, se tornar mais sustentável quanto ao uso das tecnologias de comunicação e ampliar o acesso à banda-larga para terminar com a exclusão digital.
Texto atualizado às 14h28 para corrigir informações
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1. Raiva virtual
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1/16 (stock.xchng)
São Paulo – Na maior parte do tempo, a
internet é uma ferramenta maravilhosa. Mas ela também tem seu lado negativo. Algumas coisas que vieram com ela são profundamente irritantes. Solicitações de vidas no Candy Crush, atualizações constantes de aplicativos e spams. Como é possível não se incomodar com esse tipo de coisa? A seguir, 15 coisas que irritam profundamente na internet.
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2. Convites para jogos no Facebook
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2/16 (Jin Lee/Bloomberg)
Uma das coisas mais chatas do Facebook é receber aqueles convites para jogos. Eles sempre estão disfarçados de alguma outra coisa: pedidos de vidas, de dinheirinho virtual ou qualquer outra coisa. Por lá, as coisas são em fases e talvez no futuro sirvam para dividir as eras da internet. Era Farmville, Era Candy Crush e assim vai.
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3. Comentários fora do assunto
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3/16 (Francisco Martins/EXAME)
Um dos pontos altos da internet é permite que todos se expressem, discutam ideias e digam suas opiniões. Mas isso, às vezes, vem de forma estranha e no momento errado. Muitos comentários em sites e redes sociais fogem do assunto e acabam por desviar a discussão de algo que poderia ser importante. A propósito, já estamos esperando comentários contra o PT nesta galeria.
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4. Atualizações frequentes
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4/16 (David Paul Morris/Bloomberg)
Isso vale desde
computadores até
smartphones. Já parou para olhar quantos apps e programas são atualizados semanalmente? Muitos. É claro que as atualizações são importantes, principalmente por questões de segurança. Mesmo assim, elas podem ser inconvenientes. A
Adobe, por exemplo, deve ser dona de algum recorde de atualizações.
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5. Configurações do Facebook
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5/16 (Jonathan Leibson/Stringer)
Convenhamos, o
Facebook é uma ferramenta misteriosa. Os seus menus de configurações escondem mais do que mostram. É difícil saber aonde ir para acessar algo da sua conta. As opções de privacidade são tantas que deixam os usuários confusos, em vez de ajudar a mostrar apenas o que se quer na
rede social.
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6. Trocas de senhas
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6/16 (Justin Sullivan / Getty Images)
Parece cada vez mais comum que bancos de dados de grandes sites sejam violados. Um exemplo recente é do eBay. O problema é que o hacker costuma ter acesso ao endereço de e-mail e a senha usada naquele site. Ou seja, qualquer outro serviço no qual a senha seja a mesma pode ser acessado. Para evitar problemas, é preciso trocar a senha de tudo que compartilhe a palavra chave. Haja criatividade.
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7. Java X Bancos
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7/16 (Paulo Pampolin)
Esse ponto dá dor de cabeça principalmente a usuários de
Mac. Não é raro que a atualização do MacOS quebre o Java, que para de funcionar. Isso acaba trazendo um problemão: fica impossível acessar alguns bancos em suas versões virtuais. Se online banking deveria facilitar a vida, com esses problemas pode fazer com que o pagamento de uma conta atrase.
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8. Sites sem versão móvel
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8/16 (Beawiharta/Reuters)
Talvez smartphones e dispositivos móveis façam sucesso no futuro? Não, eles já são uma realidade. Não ter uma versão móvel para um site hoje em dia é um atraso. É extremamente desmotivador abrir um site e dar de cara com aquele monte de letras pequenas e textos que não se adaptam à tela e é preciso ficar rolando de um lado para o outro para ler um parágrafo.
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9. CAPTCHA
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9/16 (Divulgação)
Os CAPTCHA (criados por Luis von Ahn, na foto ao lado) são aquelas letras que é preciso digitar para provar que você é um humano. Depois de preencher aquele formulário gigantesco, ainda aparece um último desafio: desafiar todas as regras da leitura para entender quais são aquelas letra tortas. Errar algumas vezes pode significar uma queda drástica na qualidade de humor do internauta.
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10. Sites que tocam música
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10/16 (Getty Images)
Algumas dezenas de abas abertas e eis que as primeiras notas começam a soar no fone ou nas caixas de som. Qual a necessidade de um site que toca música automaticamente? Nenhuma, serve apenas para perturbar e afastar os visitantes.
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11. Preços em dólares
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11/16 (Getty Images)
Abra a App Store em um
iPhone ou
iPad. Qualquer aplicativo pago tem seu preço em dólares. A solução é fazer uma conversão nas coxas para chegar a um valor em reais aproximado. Mas a
Apple não é a única nessa modalidade de inconveniência. O
Spotify, recém-chegado ao Brasil, cobra sua assinatura em dólares também.
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12. Spammers espertos
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12/16 (Marcelo Calenda/EXAME.com)
Foi-se o tempo que era fácil fugir de um spammer (sistema que envia spams por e-mail). Eles estão cada vez mais refinados tecnologicamente. São capazes de mudar de e-mail para driblar bloqueios a certos endereços. Com isso, a caixa de entrada fica cheia de mensagens não desejadas. O jeito é confiar nos filtros dos serviços de e-mails e continuar denunciando os que não forem pegos automaticamente.
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13. Mistura de profissional e pessoal
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13/16 (Getty Images)
Twitter e Facebook podem ser boas ferramentas para contatos profissionais, além do LinkedIn. Mas é preciso tomar cuidado para não misturar as coisas. Usar um perfil pessoal para, principalmente, divulgar uma vida profissional pode ser bem chato. Os amigos não estão no Facebook para ver as glórias profissionais de outra pessoa. Desse jeito, o mais provável é tomar um unfollow.
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14. Exagero nos e-mails
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14/16 (Miguel Villagran/Getty Images)
Quase sempre é preciso fornecer um endereço de e-mail para fazer o cadastro em algum site. O que não se espero é que a partir daquele momento, a sua caixa de entrada passe a ser uma continuação daquele site. São tantas mensagens enviadas, algumas vezes diariamente, que a única vontade é desfazer o cadastro e tirar o e-mail da lista do site.
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15. Pop Ups
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15/16 (Getty Images)
Quando você menos espera, um anúncio consegue driblar o anti-pop up do navegador e pular bem na sua cara. Com o tempo, isso está ficando cada vez mais raro, mas vez ou outra, algum deles ainda consegue, de alguma forma, aparecer.
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16. Agora, veja o que a internet está matando
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16/16 (Lionel Bonaventure/AFP)