A evolução da família Kindle
Veja todas as versões do tablet desde o seu lançamento, em 2007
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2012 às 13h22.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h18.
A Amazon promoveu mudanças na modelo lançado em 2009: diminui o tamanho do Kindle e inseriu um teclado mais compacto. O slot para cartões foi removido, e a ampresa introduziu um disco de 2 GB para o armazenamento de livros eletrônicos e músicas digitalizadas. Ele custava 359 dólares.
Apresentado ao mercado em 2009, o Kindle DX tinha uma tela de 9,7 polegadas que fugia ao padrão adotado pela companhia. Além do tamanho, a principal novidade do aparelho era a capacidade de se comunicar com a rede 3G da Amazon, a Whispernet, fora dos Estados Unidos. Ele tinha 4 GB de armazenamento interno e custava 489 dólares.
O Kindle 3, de 2010, marcou o início de uma nova era para a Amazon. Além de ser menor que os modelos anteriores, apesar de mantar a tela de 6 polegadas, ele foi lançado em duas versões: Wi-Fi e 3G, vendidas por 139 e 189 dólares, respectivamente. Com a estratégia, a empresa conseguiu aumentar a aceitação de seu produto no mercado. No mesmo ano, a Amazon lançou uma versão especial do leitor com anúncios, que ajudaram a reduzir o preço do dispositivo para 114 dólares.
Em 2011, apenas um modelo de Kindle 4 foi lançando, com uma tela de 6 polegadas, 2 GB de armazenamento e sem o teclado físico. A Amazon preferiu diminuir o aparelho, inluindo apenas os botões de navegação. Para criar anotações, o usuário precisa acessar um teclado virtual, controlado pelos quatro botões. O preço do aparelho era de 109 dólares.
Ainda em 2011, a Amazon supreendeu o mercado ao lançar um leitor de livros digitais com tela totalmente sensível ao toque. O Kindle Touch Wi-Fi chegou ao mercado por 139 dólares, com seus 4 GB de memória e tela de 6 polegadas. A versão 3G, com a mesma configuração, custava 189 dólares.
Lançado em 2011, o Kindle Fire marcou a entrada da companhia no mercado dos tablets. Capaz de rodar jogos e filmes, o dispositivo passou a ser um ótimo canal para a distribuição do conteúdo digital da companhia. Sua tela de LCD de 7 polegadas era inferior à dos rivais, mas era no preço que ele se destacava: 199 dólares. Com ele, a Amazon passou a ser a terceira maior empresa no mercado de tablets, atrás de Apple e Samsung.
O Paperwhite, lançado em 2012, traz uma tela de 6 polegadas com maior definição, 212 pontos por polegada, e iluminação interna para leitura em locais com pouca luz. Apesar de ser o leitor mais avançado, ele traz apenas 2 GB de memória interna. Sua versão Wi-Fi custa 139 dólares, enquanto a 3G sai por 199 dólares.
Percebendo o sucesso do modelo anterior, a Amazon lançou mais três produtos da série Fire. O primeiro Kindle Fire HD, com tela de 7 polegadas, é similar ao anterior, mas com melhorias na capacidade de processamento e armazenamento. O modelo de 8,9 polegadas oferece ainda mais opções, incluindo uma versão com acesso às redes 4G dos Estados Unidos. Seu hardware é comparável com o do iPad, o que o torna uma alternativa ao dispositivo da Apple. Ele peca, contudo, por não possuir câmera digital traseira e tela tão nítida quanto a da concorrência, além de apresentar menor capacidade de processamento. O modelo mais simples, com 16 GB, custa 199 dólares; o de 32 GB sai por 249 dólares. Já o Fire HD 8,9 de 16 GB com Wi-Fi custa 299 dólares, enquanto o de 32 GB sai por 369 dólares. As versões 4G são mais caras, variando entre 499 (32 GB) e 599 (64 GB) dólares.