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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h24.
O que é preciso fazer, hoje, para conquistar um bom emprego em tecnologia? Quais são as áreas quentes? Que habilidades e qualificações é preciso ter para faturar as melhores chances? Em suma: o que fazer para garantir seu próximo emprego? Em primeiro lugar, uma boa notícia: pelo menos 12 mil empregos diretos serão criados pelas maiores empresas de tecnologia que atuam no país até o fim do ano. Traduzindo: você tem nas mãos uma oportunidade real para dar um upgrade na carreira em 2002.
INFO mapeou onde estão os empregos premium, as especializações mais buscadas pelas empresas de sangue azul, o tipo de profissional que está por cima no momento. De posse desse universo multifacetado de informações, podemos dar sete toques para você batalhar com conhecimento de causa pelo melhor emprego de sua vida.
Imunize-se contra o clima deprê que tomou conta de tanta gente no mundo de TI, na rebarba da atual onda de demissões. Quem vai contratar alguém com adrenalina a zero para um posto cobiçado? Encare-se diante do espelho, como se fosse um estranho, e veja se você encontra aí um profissional atualizado. Veja bem, não estamos falando de alguém razoavelmente informado. Estamos falando de alguém atualizadíssimo, que não titubeia se alguma pessoa começa a discutir .Net, J2EE ou 3G. ASP ou PHP já não tiram ninguém da média dos candidatos aos bons empregos. Recicle-se já! Revise o currículo e diga aos recrutadores o que eles querem saber, na ordem que eles querem saber, do jeito que eles querem saber. Encher lingüiça no currículo é um veneno mortal para a carreira.
Fuja dos jargões técnicos que só os mais especializados podem entender e que não sensibilizam ninguém fora de seu círculo mais próximo. Hoje ninguém pode ignorar a linguagem dos negócios. Valorize sua capacidade de produzir resultados para as empresas. Hoje em dia nada comove mais as grandes corporações do que dinheiro entrando em caixa. Dirija sua curiosidade e foque nos setores mais promissores da tecnologia da informação. Você odeia Linux? Bem, então mergulhe nas opções da Microsoft - só não vale ficar chorando o destino do OS/2. Flexibilidade é o nome do jogo. Atitudes valorizadas nas empresas dois anos atrás - como se entreter com planos delirantes para a internet - hoje viraram anátema. Mude suas atitudes de acordo o clima corporativo do momento, e suas chances de laçar um tremendo emprego melhorarão muito.
Os profissionais com iniciativa, flexíveis e atualizados tecnicamente, sempre cavam as boas oportunidades no mercado", afirma Carlos Geraldo Magalhães, diretor de recursos humanos da Brasil Telecom. Neste ano, ele deve contratar pelo menos 75 pessoas para reforçar seu time técnico (ver tabela no final desta reportagem). É claro que o mercado de tecnologia está longe de seus dias mais esfuziantes, os do boom da internet, bug do ano 2000, pacotes de gestão e afins. A época é de ajustes, principalmente em telecomunicações, web e indústria de componentes. Mas uma retomada nos níveis de crescimento nesses setores já é esperada para os próximos meses. "Estamos na fase de administrar o jogo. No segundo semestre o mercado deverá ter mais investimentos e daí voltaremos a crescer", prevê Eduardo Pellegrina, diretor de recursos humanos da Motorola.
Diante disso, resta se preparar para uma competição ainda mais acirrada por uma boa colocação. "Dificilmente haverá uma nova explosão de contratações, como ocorreu no ano 2000. O crescimento será mais lento, mas mais consistente, o que tornará a seleção de profissionais ainda mais rigorosa", comenta Fernando Lima, diretor da Nortel. Não basta mais apresentar um documento recheado com certificações e nem mesmo com um curso de MBA (Master in Business Administration), atualmente só indicado em casos muito específicos, para cargos de alta gerência e diretoria em tecnologia. Hoje, é preciso agregar valor. "É claro que a capacidade técnica é essencial, mas ela só não basta. Procuramos profissionais técnicos, mas com habilidades de consultores. Se o candidato não possuir um perfil adequado, não adianta nada ter o currículo recheado de diplomas. Ele está fora da disputa", afirma Carmem Peres, diretora de recursos humanos da IBM Brasil.
O grande desafio das empresas é encontrar profissionais que tenham uma boa base técnica e consigam, ao mesmo tempo, render em termos de negócios. "Para ter sucesso na carreira, o profissional deve abandonar o estereótipo do sujeito enfurnado num laboratório, com a cara no PC, desligado dos resultados que seu trabalho traz ou não traz para a empresa onde atua", diz Malena Martelli, diretora da Unisys. Ela vai contratar mais de 10 mil pessoas nos próximos meses para implementar o projeto das urnas eletrônicas das eleições de outubro.
"O profissional de tecnologia é como um surfista. É preciso pegar as ondas certas, no momento certo", diz Fernando Marques, diretor da Lucent. Para ajudar você a pegar as ondas certas, INFO listou as áreas mais quentes e as características profissionais mais valorizadas pelas empresas. Veja nas próximas páginas o que pode fazer você conseguir aquele emprego.
Veja mais notícias sobre carreira em www.uol.com.br/info/ aberto/carreiras
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