7 tecnologias que começam a morrer em 2013
Veja as previsões do IEEE sobre as tecnologias e gadgets, além de outros tópicos que fazem parte do mundo high tech, que devem começar a desaparecer neste ano
Gabriela Ruic
Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 08h26.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h44.
São Paulo –O Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) é uma das maiores associações mundiais no desenvolvimento de inovações e tecnologias. À frente nas principais tendências tecnológicas, a entidade, representada por seu membro sênior Tom Coughlin, revelou a EXAME.com suas previsões e estimativas sobre quais tecnologias e gadgets, além de outros tópicos relacionados a este mundo, devem começar a desaparecer em 2013. Confira nesta galeria de imagens. window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
Esqueça o ato de conectar dispositivos eletrônicos a antiquados carregadores. O futuro da conectividade, prevê o IEEE, é sem fio. “Carregamento indutivo é a tecnologia wireless mais provável a substituir os fios”, analisou Coughlin. Um desafio a ser superado para a consolidação desta tecnologia, percebe o pesquisador, é o alto custo dos aparelhos equipados com ela. “Os dispositivos precisam se aproximar da fonte carregadora para que sejam corretamente recarregados. E os indutores de carga precisam estar tanto no dispositivo quando na fonte”, explicou. E isso impacta diretamente no custo dos aparelhos, que pode vir a diminuir com a produção em larga escala.
Uma tendência que deve continuar forte em 2013 é a substituição dos computadores de mesa por dispositivos móveis, tablets mais especificamente. E, de acordo com o IEEE, os smartphones serão os grandes concorrentes dos tablets na derrocada dos desktops. “Estas duas tendências (adoção de tablets e smartphones) vão se cruzar em meados de 2013, transformando os computadores de mesa em artigos obsoletos”, prevê a entidade.
Serviços que oferecem conteúdo através de cabos e transmissões de satélite também entram em declínio em 2013. Para a entidade, tais serão rapidamente substituídos por vídeos sob demanda, serviços em nuvem e dispositivos conectados. “Vamos acessar o conteúdo que desejarmos e onde quisermos”, prevê o IEEE. “Com o aumento da resolução de vídeo, vídeos sob demanda devem crescer e hoje já são uma parte importante na internet e do tráfego wireless”, explica Coughlin. Ou seja, cada vez mais as pessoas terão acesso apenas a informações que as interessam, deixando conteúdos desnecessários de lado.
De acordo com o IEEE, números de telefone vão deixar de ser um ponto físico de localização. E isso pode significar que o declínio dos telefones fixos, tal qual conhecemos, é iminente. “Celulares e serviços VOIP (telefonia através da internet) vão localizar um indivíduo ou seu perfil online”, explica a entidade. Para Coughlin, a maior vantagem de tais tecnologias em relação aos tradicionais telefones fixos é, de fato, a mobilidade que oferecem para o cotidiano das pessoas. “Eles vão substituir os telefones tradicionais de forma muito rápida e isso por conta da flexibilidade no seu uso”, considera.
Manusear o volante para a realização de manobras em um veículo é outra previsão do IEEE de gadgets que não vão sobreviver ao futuro. Segundo a entidade, as novas tecnologias que têm surgido quando o assunto é transporte inteligente vão cada vez mais automatizar o trânsito. “Elas vão permitir, por exemplo, o estacionamento paralelo automático de um veículo ou ainda a realização de medidas preventivas automáticas contra colisões”, prevê o IEEE. De acordo com o órgão, tais tecnologias deixarão de ser opcionais para assumirem o posto de norma entre fabricantes, contribuindo para que o trânsito e as estradas sejam mais seguros. window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
Para os analistas do IEEE, as possibilidades oferecidas pela tecnologia NFC (Near Field Communication), que permite o pagamento através de dispositivos móveis, e os serviços de nuvem vão começar a “matar” as cédulas de dinheiro vivo e também os cartões de crédito em 2013. De acordo com Coughlin, uma vez que as preocupações com segurança forem resolvidas, o uso de smartphones e apps em transações serão cada vez mais comuns. Um desafio, contudo, para a adoção em massa de tais tecnologias no Brasil, e que do contrário podem contribuir para a desaceleração deste processo, explicou Coughlin, é a adaptação da infraestrutura e linguagem necessárias para o bom funcionamento dos serviços.
Segundo o IEEE, 2013 será o ano em que veremos o declínio de dispositivos eletrônicos complexos, cujos componentes são difíceis de encontrar e que, quando danificados, tornam o conserto do aparelho mais caro que a compra de um novo. Com os avanços tecnológicos contribuindo para o desenvolvimento de dispositivos cada vez mais resistentes, o IEEE prevê que haverá um consequente declínio na necessidade de assistência técnica para reparos.