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7 fracassos do Google

Fundada em 1998, a empresa é dona de sucessos como o sistema operacional Android, mas também coleciona fracassos memoráveis

Google (Markham Johnson)

Gabriela Ruic

Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 08h59.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h26.

São Paulo – Há 14 anos, o mundo inteiro usa e abusa de serviços e plataformas desenvolvidos pelo Google . Fundado pela dupla Sergey Brin e Larry Page, o Google sempre foi visto como um terreno fértil para novas ideias e inovação, desenvolvidas por uma equipe de gênios da tecnologia mundial. A lista de sucessos é longa: Gmail, Google Maps, o ultrapopular sistema operacional Android e outros. Em contrapartida, também tem em seu currículo uma série de serviços e aplicativos que foram tratados com indiferença pelo grande público e acabaram encerrados. Exemplo é a quase eterna busca por uma rede social que consiga finalmente bater de frente com o Facebook. Primeiro veio o Buzz, depois o Wave e agora o Google Plus, serviço cujo destino ainda é incerto. EXAME.com selecionou exemplos de fracassos da companhia e que foram lançados com a promessa de “revolucionar” alguma coisa. Confira nas imagens:
  • 2. Google Answers (2002/2006)

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    Lançado em 2002, o Google Answers tinha como objetivo fazer a ponte entre usuários com dúvidas e pesquisadores. Perguntas eram submetidas ao sistema e, em troca da resposta, usuários deveriam oferecer recompensa. O montante a ser pago variava entre US$2,50 até US$200,00. O serviço foi cancelado em 2006, apenas um ano depois do lançamento de um dos produtos mais bem sucedidos do Yahoo, o Yahoo! Respostas - em atividade até hoje e gratuito desde a estreia. Se for considerado que a duração de serviços lançados e logo descontinuados pelo Google é de, em média, pouco mais de um ano, então o Answers até que não foi tão mal. Por outro lado, se o Google tivesse alguma esperança de que pudesse sobreviver, certamente teria remodelado o Answers e não cancelado seu desenvolvimento.
  • 3. Dodgeball (2005/2009)

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  • A maioria dos aficionados por aplicativos para smartphones e redes sociais conhece o Foursquare – app no qual usuário dá “check-in” e compartilha o local ou estabelecimento onde está. Lançado pelas mãos de um ex-google, Dennis Crowley, em 2009, o serviço é um sucesso e contabiliza mais de 5 milhões de usuários. E o que isso tem a ver com um fracasso do Google? Tudo. Em 2005, a empresa comprou a startup Dodgeball, fundada pelo mesmo Crowley, com a intenção de promovê-la como rede social para usuários compartilharem a sua localização. Crowley ficou tão frustrado com a maneira com a qual o Google lidou com o desenvolvimento da aplicação que deixou a empresa em 2007 para fundar outra: o Foursquare. Tempos depois, o Google resolveu retomar as apostas neste tipo de app e lançou o Google Latitude.
  • 4. Jaiku (2007/2009)

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    Se o Dodgeball poderia ter sido o Foursquare do Google, o Jaiku seria o Twitter. A startup foi fundada por dois finlandeses e comprada pelo Google em 2007. O objetivo era usar o Jaiku como rede de microblogs para concorrer com o Twitter, lançado mais ou menos na mesma época. Mas o Google pouco fez pelo serviço, encerrando o seu desenvolvimento em 2009, junto com outros produtos. Já o concorrente, desenvolvido por equipe formada por outro ex-google, Evan Williams, colhe os louros do sucesso e conta atualmente com mais de 300 milhões de usuários em todo o mundo.
  • 5. SearchWiki (2008/2010)

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    Em 2008 foi lançado o serviço de personalização de buscas chamado SearchWiki. Com ele uma pessoa poderia mexer na ordem das páginas, ao deletar ou adicionar a URL desejada, e até acrescentar observações pessoais aos resultados. O serviço ficou no ar até 2010. Na época, o Google explicou ter percebido que seus usuários gostaram da ideia de “favoritar” resultados, mas não aceitaram os outros atributos do SearchWiki. Especialmente aquele que permitia mudar a ordem com a qual os endereços apareciam na página. A empresa então substituiu o SearchWiki por outra funcionalidade, as estrelas de marcação.
  • 6. Google Health (2008/2011)

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    O Google Health foi lançado em 2008 com o objetivo de ajudar usuários a organizarem documentos médicos, como receitas e exames, tudo online. A intenção era conscientizar indivíduos acerca de cuidados com a saúde e facilitar a integração da papelada médica em lugar seguro e acessível. A ideia era louvável, pena que o público não deu a menor atenção ao novo serviço. A empresa logo percebeu a dificuldade de alcançar público geral para massificar o uso do Google Health e, depois de três anos de investimentos, resolveu encerrá-lo em 2011.
  • 7. Google Wave (2009/2010)

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    O Google Wave foi anunciado em 2009 e tinha como objetivo se tornar uma ferramenta de comunicação instantânea. Reunia email, chats e ainda tinha certos traços de rede social, principalmente por também oferecer opção de compartilhamento. O aplicativo foi lançado com festa por parte da empresa e desenvolvedores presentes na Google I/O de 2009. Havia a esperança de que seria bem recebido pelo público. Para incitar a curiosidade dos futuros usuários, apostou na mesma estratégia da estreia do Orkut: só era possível entrar mediante convite de alguém já cadastrado. Pouco mais de um ano se passou e o engajamento no Wave foi pífio. O Google, admitindo que a adoção da rede não foi a esperada, decidiu em 2010 dar fim ao seu desenvolvimento.
  • 8. Google Buzz (2010/2011)

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    Mais uma tentativa frustrada da empresa de Larry Page e Sergey Brin nas redes sociais. O Google Buzz foi lançado em 2010 com a promessa de ser um concorrente de peso para a poderosa hegemonia do Facebook. Nem mesmo o Twitter e Foursquare seriam poupados pelo grande lançamento. A “rede social” oferecia aos usuários um “mix” destas plataformas, com a possibilidade de envio de mensagens no estilo da rede de microblogs e também o compartilhamento de localização. Apesar de almejar revolucionar as redes sociais, o Buzz não conquistou uma quantidade significativa de pessoas e o projeto foi cancelado em meados de 2011.
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