Tecnologia

57 mil sites fraudulentos são criados por semana, diz estudo

Segundo laboratório da Panda Security, mais de 375 marcas de empresas ou nomes de instituições são utilizados nos golpes

Hackers utilizam nomes de empresas para colocar sites falsos no topo dos resultados dos mecanismos de buscas (Joe Raedle/Getty Images)

Hackers utilizam nomes de empresas para colocar sites falsos no topo dos resultados dos mecanismos de buscas (Joe Raedle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2011 às 14h29.

São Paulo – A cada semana, mais de 57 mil endereços falsos de sites são criados por hackers com o objetivo de infectar ou roubar dados de internautas desprevenidos. Os cibercriminosos se valem de mais de 375 marcas de empresas e nomes de instituições reconhecidas mundialmente para ludibriar as vítimas e manter esses links no topo da lista dos principais motores de busca.

A conclusão é de um estudo realizado pelo PandaLabs, laboratório anti-malware da empresa Panda Security. A companhia explica que os hacker utilizam uma técnica chamada de “BlackHat SEO” para influenciar os mecanismos de busca e fazer com que os sites fraudulentos apareçam nas primeiras posições quando os usuários procuram por marcas conhecidas. Em certos casos, o falso site tem aparência idêntica à do original, o que facilita o roubo de logins e senhas de vítimas.

“Sabemos que os sites de busca estão se esforçando para melhorar a situação, ao alterar seus algoritmos de indexação, mas eles não conseguirão fugir da avalanche dos novos endereços que são criados todos os dias”, alerta o diretor geral de consumo da companhia, Ricardo Bachert. Segundo ele, os usuários precisam ficar atentos ao utilizar mecanismos de pesquisa para não serem atraídos a armadilhas virtuais.

De acordo com a pesquisas marcas mais utilizadas pelos cibercriminosos nesse tipo de ação são de bancos, que correspondem a 65% dos casos. Em segundo lugar vêm lojas online, cujos nomes são usados em 26,81% dos sites fraudulentos. Fundos de investimento e corretoras (2,3%), organizações governamentais (1,92%) e plataformas de pagamento (1,8%) também têm comumente suas marcas roubadas para a aplicação dos golpes.

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