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Seu emprego no futuro

Bioinformática, banda larga para residências e TV digital são as próximas ondas

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h22.

Mapear quais serão as profissões mais quentes do futuro é um exercício que pode ajudar muito no direcionamento de uma carreira em tecnologia. Quer um exemplo? Basta perguntar aos profissionais de desenvolvimento e banco de dados que hoje atendem pelo nome de bioinformatas. Há cerca de seis anos, quando o cientista britânico Ian Wilmut clonou uma certa ovelha chamada Dolly, muitos desses profissionais deixaram o espanto de lado e perceberam uma nova oportunidade de carreira - como os coordenadores do laboratório de bioinformática da Unicamp, João Meidanis e João Setúbal. Resultado: hoje em dia os bioinformatas são figuras raras no mercado e com um campo de trabalho extremamente promissor. "É uma profissão que só tende a se valorizar", afirma Sandro de Souza, coordenador de bioinformática do Instituto Ludwig, um dos nomes dourados do Brasil nesse área.

Além da bioinformática, outra carreira que promete explodir daqui a algum tempo é a de arquiteto de redes de alta velocidade para residências. Nos Estados Unidos já existe um movimento para formar esse tipo de profissional, capaz de instalar cabos de fibra óptica nas casas, em redes Gigabit Ethernet, e disponibilizar uma conexão de banda larga pelo volume consumido - igualzinho ao que nós fazemos hoje em dia com luz elétrica, gás e água. O mercado americano aposta que esse profissional será contratado a peso de ouro a partir do segundo semestre de 2003.

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Um pouco antes disso, mas não muito, será a vez dos engenheiros e programadores de TV digital, capazes de integrar conteúdo de internet e de comércio eletrônico com programas de TV. Só no Brasil, segundo dados da Anatel, a TV digital deve movimentar nada menos que 100 bilhões de dólares nos próximos dez anos. Para isso, no entanto, é necessário que a Anatel escolha um padrão tecnológico - estão no páreo o europeu DVB (Digital Video Broadcasting), o americano ATSC (Advanced Television Systems Committee) e o japonês ISDB (Integrated Services Digital Broadcasting) -, o que deve ocorrer no segundo semestre deste ano. A partir daí, segundo a entidade, serão necessários 18 meses de intensa implantação de infra-estrutura e desenvolvimento de aplicações para a TV Digital. Sacou? Para bom entendedor, é grana à vista.

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