20 coisas que a ciência já descobriu sobre os smartphones
O que os cientistas já sabem sobre os aparelhinhos que invadiram de vez as nossas vidas
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2014 às 06h30.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h48.
De olho nas coisas que nos cercam no cotidiano, a ciência não ignorou o fenômeno dos smartphones. Cada vez mais presentes em nossas vidas, os gadgets também foram alvos de diversos estudos. A seguir, reunimos algumas dessas pesquisas. Vale a pena ler!
Mais de 7.000 diferentes tipos de bactéria foram identificados em 51 amostras recolhidas por cientistas da universidade do Oregon em dedos e smartphones. Após análises, ficou provado que 82% dos organismos presentes nas mãos dos usuários dos gadgets também estavam nas telas de seus celulares.
Cerca de 40% dos brasileiros usam seus smartphones no... banheiro. A constatação é fruto de um levantamento realizado pelo Ibope com 4.600 pessoas. Além do banheiro, outros ambientes com alta taxa de uso de smartphones são o transporte público (58%) e o trabalho (42%).
Conversar sem um smartphone por perto gera um maior grau de satisfação. A constatação é de pesquisadores da universidade da Virgínia. Num experimento, eles acompanharam 100 conversas de 10 minutos entre duas pessoas. Depois, pediram a elas que comentassem suas impressões sobre os diálogos. Então, foi constatado que as conversas nas quais os participantes não pegaram em seus smartphones foram percebidas como mais satisfatórias.
Em Israel, um estudo da universidade de Haifa com 591 alunos entre 9 e 12 anos descobriu que 94% dos estudantes usavam seus smartphones durante as aulas. Além disso, o levantamento apontou que o uso dos gadget era mais intenso justamente nas aulas em que os professores eram mais empenhados em combatê-lo.
Muita gente se arrisca a dirigir e usar o smartphone ao mesmo tempo. Pelo menos, é o que aponta um estudo da universidade do Alabama. Cerca de 35% dos 93 universitários entrevistados pela pesquisa admitiram que ficam de olho no celular mesmo quando estão ao volante.
O psicólogo da universidade da Vírginia Timothy Wilson propôs a 18 homens e 24 mulheres que passassem 15 minutos sozinhos numa sala sem seus smartphones. Eles não poderiam fazer nada além de apertar um botão que lhes dava choques. Incrivelmente, seis das mulheres e 12 dos homens ficaram ansiosos a ponto de darem choques em si mesmos.
Entre perder a aliança e perder o smartphone, 77% dos entrevistados consideraram a primeira opção menos estressante que a segunda em um levantamento realizado pela Intel. Na pesquisa, 87% dos 2.500 participantes afirmaram que ficam mais felizes quando têm o celular nas mãos.
Usar o smartphone mais vezes durante o horário de trabalho pode ser uma boa forma de relaxar. A descoberta é de Sooyeol Kim, psicólogo da universidade do Kansas. Num estudo com 72 pessoas que trabalham oito horas por dia, ele constatou que aqueles que usavam seus gadgets mais vezes durante o dia terminavam suas jornadas mais satisfeitos.
Um levantamento realizado pela universidade do Michigan mostrou que usar o smartphone após as 21h compromete o desempenho das pessoas no trabalho no dia seguinte. Para o estudo, 82 executivos e 161 empregados responderam a questionários sobre o tema. A luz liberada pelos gadgets afeta a produção de melatonina, substância química que faz o corpo dormir.
Cerca de mil mulheres americanas nascidas entre 1977 e 1994 que já têm filhos participaram de um estudo realizado pela Rede de Pais Meredith. No levantamento, 81% das entrevistadas afirmaram que fazer compras na internet é a principal função de seu smartphone. Além disso, 12% das participantes disseram que levam o gadget até para cama.
Sessenta e cinco famílias participaram de um estudo realizado pelo Centro Médico da Criança Cohen. Durante a pesquisa, 60% dos pais afirmaram que usar smartphone e outros gadgets representava um benefício educativo para seus filhos (que tinham, em média, 11 meses de idade). Entretanto, testes realizados pelos cientistas com as crianças não apontaram grandes diferenças entre aquelas que tinham acesso ao recurso e as outras que não tinham.
O uso prolongado de smartphones pode provocar dores. Em um estudo da universidade de Hong Kong com 582 estudantes entre 10 e 15 anos, 161 (ou 30% do grupo) afirmaram em questionários sentirem desconfortos no pescoço, nos ombros e no pulso relacionados ao uso dos gadgets. Em outro levantamento do tipo feito com adultos, essa taxa chegou perto de 70% dos entrevistados.
Com menos de 230 gramas, um dispositivo desenvolvido pela universidade da Califórnia transforma smartphones em microscópios que tiram fotos. Acoplado ao gadget, o aparelho permite que coisas mil vezes mais finas que um cabelo humano sejam fotografadas - como vírus e bactérias, por exemplo.
Cientistas da universidade Cornell criaram um acessório que permite ao usuário monitorar seus níveis de colesterol por meio do smartphone. Batizado de smartCARD, o equipamento lembra um leitor de cartões de crédito. Ele usa a câmera do celular e um app para analisar uma gota de sangue, suor ou saliva e informar os níveis de colesterol bom e ruim no organismo.
Uma agulha de 0,7 milímetros de diâmetro, um pequeno aparelho de ressonância e um smartphone compõem um aparelho criado para detecção dê câncer por médicos do Hospital Geral de Massachussets. Em testes realizado com pacientes, o equipamento identificou com sucesso 44 casos da doença num grupo de 50 pacientes com tumores.
Três em cada dez brasileiros têm um smartphone - segundo a Nielsen. Em pesquisa sobre o tema, a empresa verificou que 41% dos donos desse tipo de gadget no país têm entre entre 16 e 24 anos. E que 24% das pessoas pensam no sistema operacional na hora de escolher um smartphone.
Facebook (65%), Google (33%), Gmail e Hotmail (empatados com 23%) e YouTube (21%) são os apps mais usados pelos brasileiros. O dado é de uma pesquisa realizada pelo Ibope. Entretanto, no mesmo levantamento, 92% dos entrevistados afirmou que fazer ligações ainda é a tarefa mais realizada em seus smartphones.
Quatro entre cada cinco americanos entre 18 e 44 anos checa o smartphone até 15 minutos após acordar. A descoberta foi feita pelo IDC após um estudo realizado com 7 mil pessoas. Segundo o IDC, 222,4 milhões de smartphones devem estar em operação só nos Estados Unidos até 2017.
A CEA (Associação de Eletrônica de Consumo, em inglês) encomendou um estudo para saber como os americanos gastavam seu tempo nos smartphones. Com mais de 1.000 pessoas entrevistadas, a pesquisa indicou que, da média diária de 114 minutos gastos com o gadget, 23 eram dedicados a ligações, 20 mensagens de texto, 18 a e-mails, 16 a sites e 11 a redes sociais.
Cerca de 130 universitários foram submetidos a um teste na universidade da Pensilvânia. No experimento, eles precisavam visitar um site por meio de smartphones de 3,7 e 5,3 polegadas e, depois, responder um questionário. De acordo com os cientistas, aqueles que usaram o gadget maior se mostraram mais satisfeitos com a experiência do que aqueles que usaram o celular menor.