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1. Arte e ciência se unem na criação de vídeos holográficos
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1/10 (Getty Images)
Mais do que imagens bonitas, brilhantes e coloridas, os hologramas são os pioneiros da tecnologia 3D. Presente em cartões de crédito, selos de garantia e carteiras de identificação de vários tipos para evitar falsificações, essa tecnologia pode ser usada também na área da saúde e do entretenimento. Em 2007, o MIT criou o Mark III, um sistema de vídeo holográfico mais barato, tão nítido quanto as imagens da TV analógica e que funciona em computadores e consoles de game. Esse aparelho de vídeo holográfico também pode ser útil para a visualização de ressonâncias magnéticas, informou uma reportagem da publicação Technology Review. Nada mal para o instituto onde estudou Stephen A. Benton, o criador do Rainbow Hologram, desenhado para ser visto sob a luz branca comum.
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2. MIT ajudou o mundo a ir à Lua
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2/10 (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
Se não fosse pelo MIT, talvez o astronauta Neil Armstrong não teria dito a frase lendária “este é um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a humanidade”, em 20 de julho de 1969, quando o homem pisou, pela primeira vez, na Lua. O instituto de tecnologia ajudou a NASA a resolver problemas de navegação para atingir o objetivo lançado pelo presidente John F. Kennedy de levar um homem à Lua e trazê-lo de volta em segurança. O trabalho do MIT foi criar o Guidance, Navigation, and Control (GNC) Flight System, um simulador usado para guiar, navegar e fazer o controle nas várias fases da viagem até o satélite. Testado e modificado várias vezes, o sistema foi usado em oito missões na órbita terrestre e nove na lua. O GNC foi usado para testar o hardware e o software de todas as missões Apollo.
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3. Whirlwind, o primeiro computador digital em tempo real
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3/10 (Wikimedia Commons)
Uma encomenda da marinha dos Estados Unidos, durante a segunda guerra mundial, mudou a história da tecnologia. Naquela época, as Forças Armadas americanas precisavam de ajuda para criar um simulador de voo universal que usasse um sistema computacional eletromagnético analógico. A equipe do MIT responsável pelo chamado projeto Whirlwind, liderada por Jay Forrester, foi bem-sucedida na execução do trabalho: construiu um computador analógico para a função. No entanto, o cientista não ficou satisfeito, já que o sistema era impreciso e inflexível. Foi depois de verem o projeto do primeiro computador eletrônico de uso genérico (ENIAC, Electronic Numerical Integrator And Computer) feito na University of Pennsylvania, em 1945, que a equipe do MIT mudou o foco para criar o primeiro computador digital capaz de operar em tempo real. Depois do sucesso do projeto, foi criado o Lincoln Laboratory para transformar o Whirlwind no SAGE (Semi-Automatic Ground Environment), um computador que rastreia e intercepta ataques aéreos inimigos.
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4. Com o Technicolor, o MIT coloriu o mundo do cinema
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4/10 (Wikimedia Commons)
Hoje ultrapassado pelas tecnologias digitais, o Technicolor já teve valor imenso para o cinema. O “tech” do nome foi inspirado no nome da instituição de onde saiu. Inaugurada em 1915, por Herbert Kalmus, Frost Daniel Comstock, alunos do MIT, e Burton W. Wescott, Technicolor é uma marca que engloba uma série de processos de filmagem das cores, muito usada em musicais e filmes de animação. Uma das formas criadas por eles é a câmera que filmava em três cores, na qual, em vez de um rolo de filme, a luz passava por filtros coloridos e, ao juntar as imagens, resultava na impressão da cor. Produções como O Mágico de Oz, A Branca de Neve e os Sete Anões e o clássico Fantasia, da Disney, foram feitos com essa técnica.
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5. Pele artificial virou esperança para curar queimaduras
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5/10 (Getty Images)
Vítimas de queimaduras graves tiveram um pouco mais de esperança de sobreviver quando, na década de 70, o professor de Ciência de Materiais do MIT Ioannis Yannas desenvolveu uma membrana que permitia a cicatrização da pele queimada, apesar de ainda exigir transplante futuro. Até aquela época, as chances de sobrevivência de uma pessoa que tinha de 60% a 90% do corpo queimado eram mínimas, devido à perda de líquidos ou por infecções bacterianas. Foi pela iniciativa de Yannas, inspirado pelo médico e professor John Burke, da Harvard Medical School, que a cura ficou mais próxima. Yannas criou uma membrana que combinava o colágeno – uma proteína da pele, ossos e tendões – e hidrocarbonetos chamados mucopolissacarídeos, que, diferentemente de outros materiais, não era rejeitado pelo corpo. Já em 1982, os dois professores criaram um material ainda mais avançado, que não exigia o transplante após sua aplicação.
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6. MIT criou o primeiro “braço inteligente”
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6/10 (Getty Images)
Mesmo depois de perder um braço, o cérebro de uma pessoa não “esquece” como movimentar o membro. Essa habilidade permitiu a criação do primeiro braço mecânico “inteligente” do mundo, cujos movimentos eram comandados pelos sinais elétricos cerebrais. A invenção foi lançada em 1968, fruto de uma parceria entre o professor de engenharia mecânica do MIT Robert Mann e o cirurgião ortopédico Melvin Glimcher. Depois de uma pesquisa intensa para criar uma prótese viável, o chamado Braço de Boston serviu de base para a criação do Braço de Utah, outro mecanismo feito pelo estudante de doutorado Stephen Jacobsen, orientado por Mann.
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7. O MIT e as descobertas do genoma humano
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7/10 (Wikimedia Commons)
Quando o DNA e o RNA ainda eram um campo misterioso e inexplorado pela ciência, uma equipe de cientistas do MIT conseguiu definir, em 1973, como é a estrutura do tRNA, também chamado de RNA ribossomal ou RNA transportador. A descoberta é atribuída ao time do professor Alexander Rich, que conseguiu produzir cristais de alta resolução do composto orgânico que poderiam ser estudados por difração de raios X. Isso ajudou os cientistas a determinar com clareza a forma da molécula e os padrões de dobradura. Com a descoberta, o MIT surpreendeu o mundo, ao mostrar que o RNA poderia tomar uma forma semelhante à do DNA.
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8. Inovação aberta na previsão do tempo em Boston
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8/10 (StockXchng/Divulgação)
Para conseguir melhorar a previsão de chuvas de granizo, o MIT recorreu não apenas à tecnologia, mas também à ajuda da população. Entre 1960 e 1963, o professor Spiros Geotis convidou, pela TV, todos os cidadãos da cidade de Boston a contribuírem com informações e detalhes sobre as chuvas de granizo que presenciassem. Ele queria saber o endereço, a data, a hora e até o tamanho da pedra de gelo que tivesse caído do céu. Depois de receber muitas respostas, Geotis comparou os dados obtidos dos telespectadores com os retirados do radar meteorológico do MIT. O fruto dessa parceria foi uma previsão mais completa, onde foi possível estimar a localização das tempestades de granizo, a quantidade, o tamanho e, claro, quando o fenômeno poderia ocorrer.
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9. O eletroímã mais poderoso do mundo
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9/10 (Wikimedia Commons)
Na década de 30, o MIT não só criou o eletroímã mais poderoso do mundo na época, como também construiu o aparelho que serve de base para o desenvolvimento de ímãs fortes. Criado pelo professor Francis Bitter, o eletroímã tinha um sistema que de placas condutoras com furos, para permitir que a água resfriasse o dispositivo, evitando que o calor gerado na criação do campo magnético atrapalhasse a manutenção do mesmo. A contribuição do poderoso eletroímã de Bitter não se restringiu ao campo da física e engenharia elétrica. Durante a Segunda Guerra Mundial, a invenção foi usada para desativar minas submarinas ativadas magneticamente pelos alemães.
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10. MIT foi palco da descoberta do gene do câncer
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10/10 (Wikimedia Commons)
A origem de um câncer já foi considerada uma questão muito nebulosa na medicina, mas o professor Allan Robert Weinberg, do MIT, foi um dos cientistas mais importantes na busca de uma resposta para a causa desta doença. Ele foi o responsável pela descoberta dos oncogenes e da base genética do câncer humano. Precursor no tema, Weinberg abriu as portas para a descoberta de mais de 100 tipos de células cancerosas, no final do século XX. Uma chance a mais para as pessoas que sofrem desse mal que, segundo a Organização Mundial da Saúde, já é a segunda doença que mais mata no mundo – ficando atrás apenas dos problemas cardiovasculares.