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10 apps que mereciam ressuscitar

O ciclo da vida parece existir também para o software. Programas surgem e desparecem, e muitos acabam nem sendo notados ou aproveitados. Mas outros, quando somem,...

10 apps que mereciam ressuscitar (Flickr/Photopin.com)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 17h02.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 17h05.

O ciclo da vida parece existir também para o software. Programas surgem e desparecem, e muitos acabam nem sendo notados ou aproveitados. Mas outros, quando somem, fazem falta, e bem que poderiam ser relançados. Alguns, do mesmo jeito que se foram. Outros, claro, com algumas reformas, para torná-los mais atuais. Listamos nesta galeria 10 desses apps e serviços, que, na nossa opinião, mereciam uma segunda chance. Uma parte deles foi descontinuada por razões legais, e precisaria se adequar às leis para voltar à ativa. Outros, no entanto, precisariam apenas de algumas adaptações para retornarem com toda a sua glória. Aliás, sentiu falta de algum aplicativo? Conte aí embaixo nos comentários.
  • 2. Google Reader

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    O leitor de feeds RSS encabeça a lista por ainda não estar exatamente fora do ar, mas sim com data marcada para ser descontinuado: 1º de julho. Segundo o Google, o serviço está em decadência – um fato que os usuários fiéis do serviço negam até a morte. O anúncio do fim do Reader motivou até a criação de petições online, como essa, que, até o momento, reúne mais de 150 mil assinaturas. No entanto, o Google permanece impassível e deve mesmo acabar com o Reader. Se você o utiliza, aproveite enquanto é tempo para fazer o backup dos feeds assinados e migrar para uma das alternativas.
  • 3. Napster

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  • Foram necessários muitos e muitos processos por violação de direitos autorais – como o caso envolvendo o Metallica – para acabar de vez com o Napster, nos idos de 2001. Apesar de ser um dos ícones da pirataria, o programa de compartilhamento peer-to-peer foi um dos grandes responsáveis pela popularização da música digital. O software, criado em 1999, tinha como principal destaque a simplicidade de uso. Ele conquistou os mais fanáticos por música por facilitar o acesso especialmente a gravações antigas, difíceis – ou até impossíveis – de conseguir por meios legais. No auge, o Napster chegou a reunir mais de 20 milhões de usuários, segundo a ComScore. Apesar do fim do programa, a marca Napster continuou na ativa por um tempo. Ela chegou a ser adquirida pela Roxio, que lançou, em 2003, o Napster 2.0, que funcionava mais ou menos como a iTunes Store, da Apple. Hoje, no entanto, o serviço foi fundido com o Rhapsody, um concorrente do Deezer e do Rdio.
  • 4. Netscape Communicator

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    Lançada em 1997 e descontinuada de vez em 2006, a suíte de internet fez a alegria dos usuários no começo da internet. O software reunia, em um só pacote, um browser, um cliente de e-mail, uma agenda, um editor de HTML e mais uma série de ferramentas. O software, no entanto, seguiu os rumos do então popular NetScape Navigator, que foi, de certa forma, tirado do ar e “substituído” pelo Firefox. Mas, como o código havia sido liberado como Open Source alguns anos do encerramento, o desenvolvimento foi continuado pela comunidade de usuários. O Communicator se “tornou” o SeaMonkey, um navegador que traz um cliente de e-mail integrado e conta ainda com um editor de HTML, entre outros recursos.
  • 5. MSN Messenger

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    O mais recente na lista de descontinuados, o MSN Messenger foi oficialmente “morto” no final de abril por aqui. O comunicador instantâneo esteve presente nos computadores com Windows desde 1999, e foi o responsável por tirar o prestígio dos então populares ICQ, AIM e IRQ. No entanto, perdeu espaço no mercado graças ao crescimento do Facebook, por exemplo. Dos 300 milhões de usuários que tinha em seu auge, o MSN contava, até seu fim, com cerca de um terço disso. O programa MSN foi tirado do ar, mas o serviço acabou integrado ao Skype. Mas o novo aplicativo não agradou a todos os órfãos do antigo comunicador, que reclamam de bugs na troca de mensagens e até na migração de contatos.
  • 6. Picnik

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    O webware para edição de fotos foi adquirido pelo Google em 2010 e descontinuado dois anos depois – ou melhor, “integrado” ao Google+. E, assim como o Reader, usuários do Picnik fizeram petições online clamando pela manutenção do serviço O app trazia uma série de recursos para edição de fotos, incluindo aí as ferramentas básicas para recortes e redimensionamento e efeitos diversos – sendo a maior parte liberada para uso gratuito. Havia até um recurso para importar e exportar imagens do Facebook, do Picasa Web Albums (outro extinto), do Flickr e, claro, do G+. A migração de recursos para a rede social do Google, apesar de estar bem completa hoje, ainda não agrada todo mundo. Colabora com esse “desgosto” a obrigatoriedade em se cadastrar na rede para poder usá-los, o que não era necessário antes.
  • 7. Semana do Geek

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  • 8. MegaUpload

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    A lei foi a responsável por derrubar também, em 2012, o MegaUpload, um dos mais populares serviços de hospedagem e compartilhamento de arquivos da época. E o motivo foi o mesmo do Napster e do LimeWire: pirataria. Com destaque também para a facilidade de uso, o webware permitia o upload de arquivos com um clique. Ele oferecia 200 GB de espaço na nuvem para os usuários, sendo possível baixar até 20 GB por dia e, claro, compartilhar os links para que outras pessoas também fizessem o download do conteúdo. O MegaUpload voltou, de certa forma, de volta à vida como o Mega. No entanto, o novo serviço tem mais entraves do que o antecessor – uma forma de evitar novos processos por pirataria –, além de não trazer de volta outras ferramentas da empresa, como o Megapix (para upload de imagens) e o Megalive (streaming de vídeos).
  • 9. Google Desktop

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    Querido por uns, desconhecido por outros (assim como o primo Reader), o Google Desktop, para Windows, Linux e Mac, acabou como parte da faxina anual da empresa em 2011 – a anterior a que, atualmente, vitimou o leitor de feeds RSS. O programa trazia uma série de widgets para a área de trabalho, que incluíam uma janela para checar os e-mails do Gmail, um bloco de notas e um quadro dedicado ao Google Talk. Mas o que realmente conquistou os usuários foi o recurso que permitia fazer buscas de arquivos no computador usando o sistema do Google – por vezes bem mais funcional que o do próprio Windows, especialmente o do XP, em que o app era mais popular. O fim do Google Desktop é até justificável se levarmos em conta as melhorias dos sistemas de busca dos sistemas operacionais mais novos. No entanto, nada justifica a “morte” do serviço para os usuários mais ferrenhos.
  • 10. Audiogalaxy.com

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    Um dos anciãos do compartilhamento de arquivos, o Audiogalaxy surgiu em 1998, mas fez mais sucesso com o fim do Napster, em 2001. A ideia era a mesma: facilitar a troca de músicas pela internet. E o fim, em 2002, também foi o mesmo: conflitos judiciais com os responsáveis pelos direitos autorais. O serviço, diferente do contemporâneo Napster, era como um site que indexava arquivos MP3. Com um sistema de busca eficiente, era fácil encontrar quaisquer músicas. O Audiogalaxy logo se tornou um serviço de compartilhamento peer-to-peer, o que acabou resultando nos processos vindos da associação de gravadoras dos Estados Unidos. O P2P foi logo removido, e o Audiogalaxy acabou estabelecendo parceria também com o Rhapsody – o mesmo que “adquiriu” o Naspter. Não foi muito bem-sucedido, sumindo em 2008 e ressurgindo em 2010, como serviço de streaming. No entanto, no fim de 2012, até essa última tentativa foi terminada, marcando o fim definitivo do Audiogalaxy.
  • 11. Geocities

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    Um verdadeiro clássico da internet, o Geocities foi uma das mais populares ferramentas de criação de páginas nos primórdios da internet. Dando resultados bem toscos para os padrões atuais (como esse ao lado), o webware dividia os mais de 38 milhões de sites criados em vizinhanças, todas temáticas. O Geocities foi lançado em 1995 e comprado pelo Yahoo! em 1999, no auge da empresa. Foi descontinuado em 2009 nos Estados Unidos e no Canadá, dando fim ao sistema de hospedagem gratuita de sites da companhia. No entanto, por incrível que pareça, o serviço continua ativo no Japão. Hoje, já há outras ferramentas para criação e hospedagem de sites e blogs, inclusive gratuitas, como o Tumblr. Mas, aproveitando o embalo das reformas de Marissa Mayer no Yahoo!, será que não haveria algum espaço para o Geocities?
  • 12. Veja também

    12 /12(Reprodução)

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