Pesquisa levou em conta fatores como amizade, saúde e até as formas de gastar o tempo (Sxc.hu)
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2012 às 16h53.
São Paulo - Uma recente pesquisa feita por um instituto de pesquisas americano, o Marist Institute for Public Opinion, revelou que pessoas que ganham uma média salarial anual de 50.000 dólares são mais satisfeitas com a vida, - levando em consideração fatores que vão desde amizade, saúde e até as maneiras de gastar o tempo -, do que aqueles que ganham entre 35.000 a 40.000 dólares e entre 60.000 a 65.000 dólares por ano.
Em entrevista ao site Learn Vest, a pesquisadora Susan McCulloch, disse que as pessoas que ganham em média 50.000 dólares anuais - ou pouco mais de 4.000 dólares por mês - mostraram diferenças significativas em relação às pessoas consultadas que estão em outras faixas salariais.
No artigo do site é citado também um estudo de 2010 da Universidade de Princeton que mostrou que, até a faixa de 75.000 dólares por ano, cada elevação na renda contribui para o aumento da felicidade dos entrevistados. Mas depois disso, o aumento de renda deixa de fazer diferença na satisfação com a vida em geral.
Somando as duas pesquisas, parece que o ponto ideal é algo entre 50.000 e 75.000 dólares. Menos de 50.000 pode revelar um certo desconforto em relação à situação financeira. E se a pessoa ganha mais de 75.000, os esforços adicionais, como trabalhar mais horas, parecem não valer mais a pena.
O artigo mostra ainda que um grande fator de influência no grau de felicidade é a comparação com os outros. Se você ganhar 50.000 dólares vivendo em um lugar onde boa parte das pessoas ganha o mesmo, você pode se sentir bem com isso. Em compensação, se você vive em um lugar onde há alto custo de vida, como em Nova York, mesmo viver com uma renda de 300.000 dólares anuais pode não ser o suficiente.
A pesquisa também mostrou que pessoas que ganham menos de 50.000 dólares por ano são mais propensas do que as pessoas que ganham mais a ter problemas para receber ou para pagar assistência médica (26% contra 8%) e aluguéis ou hipotecas (24% contra 6%).
Um dado curioso do estudo é que 27% das pessoas que ganham menos do que 50.000 dólares consideraram atrasar a aposentadoria no ano passado por causa de dificuldades financeiras, quase a mesma parcela entre as pessoas que ganham mais de 50.000, que ficou em 28%.