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Lojistas já registram aumento de até 10% nas vendas em São Paulo

Ambulantes aproveitam aquecimento do comércio das lojas e podem ser vistos nas ruas centrais da cidade

25 de março, a rua de maior movimento de comércio em São Paulo (Ricardo Correa/EXAME/Exame)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2010 às 14h52.

São Paulo – Lojistas do centro de São Paulo já estão registrando alta de até 10% nas vendas para o Natal, em relação ao mesmo período do ano passado. Em novembro, segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), as vendas a prazo na cidade subiram 14,2%, e as à vista, 10,3%.

“A situação parece melhor que a de 2009. As pessoas não estão com tanto medo de colocar a mão no bolso. Acho que vamos ter um Natal bom. Já estou vendendo 10% acima do ano passado”, afirma Gilmara Souza, comerciante de bijuterias da 25 de Março, a rua de maior movimento de comércio de São Paulo.

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Nas proximidades da rua, a expectativa também é grande. A comerciante de bolsas, malas e mochilas Francisca Albuquerque diz que terá de reforçar o estoque para não faltar produtos até o Natal. “As pessoas devem estar querendo viajar mais. As minhas malas já estão no fim do estoque. Vamos ter de comprar mais para a última semana antes do Natal”, afirma Francisca, gerente da loja na Basílio Jafet. Ela não soube precisar quanto está vendendo a mais neste ano, mas acredita que já esteja batendo uma alta de 5 a 10%.

Os ambulantes também aproveitam o aquecimento do comércio das lojas e podem ser vistos em boa parte das ruas centrais de São Paulo. Adilson Gilmar dos Santos, vendedor de bonés e chaveiros, diz que para o Natal deste ano está aumentando a diversidade de produtos. “Este ano, como o pessoal está a fim de comprar mais, estou vendendo também carteiras e meias.”

Se o movimento no comércio de rua está aquecido, o dos shoppings pode chegar a superá-lo. Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), para este Natal espera-se um crescimento de 12% nas vendas, em comparação com o mesmo período de 2009. A oferta de crédito, o aumento da massa salarial e a inauguração de novos shoppings são fatores que contribuem para este cenário, de acordo com a entidade.

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