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MELHORES E MAIORES 50 anos: mais premiada de transportes, Latam tem experiência como diferencial

A Latam aposta há seis décadas em qualidade no atendimento como diferencial competitivo

Latam: 55 destinos no Brasil e 90 no exterior (Germano Lüders/Exame)

Latam: 55 destinos no Brasil e 90 no exterior (Germano Lüders/Exame)

Rafael Balago
Rafael Balago

Repórter de macroeconomia

Publicado em 14 de setembro de 2023 às 06h00.

Última atualização em 14 de setembro de 2023 às 07h08.

Em 1995, os brasileiros começavam a aproveitar as vantagens de um país com inflação controlada e moeda forte, frutos do Plano Real. Uma delas era viajar mais de avião, e a Latam (chamada de TAM na época) estendeu o tapete vermelho para receber mais público.

Naquele ano, a Latam apareceu pela primeira vez no especial MELHORES E MAIORES, como melhor empresa de serviços de transporte. De lá para cá, a empresa foi mais sete vezes vencedora de seu setor, chegando neste 2023 como a campeã histórica em transportes.

A reportagem da época trazia uma foto do comandante Rolim Amaro (1942-2001), lendário presidente da empresa e um de seus fundadores, limpando a janela de um dos -aviões. Amaro ficou conhecido por cuidar de perto dos detalhes, especialmente do atendimento aos passageiros.

A Latam foi criada em 1961, como Transportes Aéreos de Marília, e ganhou espaço primeiro na aviação regional e executiva. Em 1995, a empresa estava em rota de ascensão, mas ainda distante das três maiores aéreas do país na época, a Varig, a Vasp e a Transbrasil. Os céus, no entanto, mudariam rapidamente: no fim dos anos 2000, as três maiores aéreas da década anterior tinham quebrado. Com isso, o mercado aéreo passaria a ser dominado pela TAM e por duas novas empresas, a Gol e a Azul, cenário que se mantém até hoje. Em 2012, a TAM buscou uma parceria internacional: se juntou à chilena Lan, dando origem à Latam. Atende hoje 55 destinos no Brasil e 90 no exterior, somando voos diretos e indiretos.

“A Latam é hoje a empresa mais longeva do setor no Brasil. Contamos com a melhor equipe, com mais experiência e conhecimento. Isso faz com que, na linha de frente, consigamos oferecer o melhor serviço dentre todas as empresas nacionais e, na equipe administrativa, contemos com pessoas que conseguem navegar pelas dificuldades de um setor muito desafiante neste país”, diz Cadier.

Com a pandemia e uma leva de dificuldades, a empresa pediu recuperação judicial nos Estados Unidos, saindo do processo em novembro de 2022 com sua dívida reestruturada e malha recorde.

Para as próximas décadas, a empresa tem a meta de ser carbono neutro até 2050. Até o fim deste ano, o compromisso é eliminar totalmente o uso de plásticos descartáveis nos voos. O tapete vermelho, símbolo da TAM no passado, pode levar também a um caminho mais verde.


(Publicidade/Exame)

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