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Um negócio da China: o que esperar da gigante formada por Fibria e Suzano

A compra da concorrente Fibria fez a fabricante de papel e celulose Suzano valorizar 11 bilhões de reais em dez dias

Fábrica da Suzano: a importância do papel nas receitas cairá de 35% para 16% | Germano Lüders /  (Germano Lüders/Reuters)

Fábrica da Suzano: a importância do papel nas receitas cairá de 35% para 16% | Germano Lüders / (Germano Lüders/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2018 às 05h22.

Última atualização em 1 de agosto de 2018 às 15h22.

Foi mirando um alvo a 17.000 quilômetros de distância que a fabricante de papel e celulose Suzano deu o passo mais ambicioso de sua história ao anunciar, no dia 16 de março, a compra da concorrente Fibria num negócio de 35 bilhões de reais. O enriquecimento dos últimos anos fez dos chineses vorazes compradores de smartphones, carros, roupas — e celulose. O consumo de papel cresceu 90% no país em dez anos. A volúpia transformou a China no maior fabricante de papel do planeta, com 28% da capacidade global. Até o ano passado, a demanda era atendida principalmente com aparas de papel e com a reciclagem. Mas, neste ano, o governo chinês proibiu as importações desses insumos para forçar a compra de celulose branqueada, mais nobre, usada, por exemplo, em papel para imprimir.

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