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Como uma viagem fez este empreendedor abrir um negócio de R$ 150 milhões

Numa viagem a Zurique, Reginaldo Boeira viu o que faria a diferença na franquia de redes de idiomas KNN, que faturou 150 milhões de reais em 2021

Convenção anual de franqueados da KNN: a escola de idiomas é a quinta maior do Brasil, com mais de 150.000 alunos (Divulgação/Divulgação)

Convenção anual de franqueados da KNN: a escola de idiomas é a quinta maior do Brasil, com mais de 150.000 alunos (Divulgação/Divulgação)

Antes de criar a rede de franquias de escolas de idiomas KNN, a quinta maior do Brasil, com 564 unidades e receita da franqueadora de 150 milhões de reais, Reginaldo Boeira quase desistiu de empreender com uma escola de idiomas. Uma viagem ao exterior fez ele mudar de ideia.

Na virada dos anos 2000, Boeira tinha uma pequena escola de inglês no interior de São Paulo. Com menos de um ano de atividade e 150 estudantes, a escola crescia com a propaganda boca a boca. Aí, Boeira percebeu algo errado: poucos alunos alcançavam, de fato, a proficiência.

Ciente de que isso comprometeria a sustentabilidade do negócio, o empreendedor resolveu fazer as malas e viajar o mundo. A meta: pesquisar métodos eficientes de aprendizado de idiomas. Boeira encontrou professores e estudantes na América Latina, Estados Unidos, Ásia e Europa.

Porém, não foi em nenhuma escola ou instituto de línguas que ele teve o insight de que precisava para o diferencial da KNN. “Estava em Zurique e, num jantar, encontrei uma romena que havia desenvolvido um método específico para os romenos falarem inglês. Eu pensei: ‘É isso! Não tem como um brasileiro aprender inglês como um alemão!’”, diz. Com essa ideia na cabeça, o empreendedor voltou para o Brasil e, por meses, desenvolveu o método da KNN.

Por ali, a máxima é de que os brasileiros se sentem mais confortáveis em aprender primeiro a falar e ouvir algumas expressões em inglês para, então, começar o estudo de gramática e escrita da língua. Em 2004, a primeira unidade da KNN foi inaugurada em Balneário Camboriú, no litoral catarinense. Dez anos depois, a rede abriu expansão por franquias. Hoje, tem mais de 150.000 alunos. Com adaptações no método de ensino, abriu operações na Argentina, Colômbia e Estados Unidos. Para 2022, a meta é ter 190.000 estudantes e 900 escolas abertas.

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