Estúdio do Grupo Boticário: o design feito em casa acelerou o processo de produção (Guilherme Pupo/Exame)
Fabricante de cosméticos, o Grupo Boticário sempre teve um histórico de terceirização do desenvolvimento de embalagens e acessórios, como pincéis. Quando surgia a ideia de um projeto na área de marketing da empresa — que produz cerca de 3.500 novos itens por ano —, o design era repassado a agências externas.
Em seguida, outro fornecedor trabalhava na prototipagem e, então, encaminhava o projeto ao grupo. “O ciclo era demorado, levando 150 dias, em média, e tinha alto custo”, diz Sérgio Sampaio, diretor executivo de operações do Grupo Boticário. “Percebemos que já havia tecnologias como as impressoras 3D que permitiriam desenvolver o processo internamente de forma mais ágil.”
Durante o ano de 2017 a empresa fez uma primeira experimentação do que passou a ser chamado de estúdio, um laboratório de design e prototipagem, dentro de uma sala de reuniões de 8 metros quadrados nas dependências da sede da companhia em São José dos Pinhais, no Paraná. Em agosto do ano passado, o espaço começou a funcionar oficialmente, sendo ampliado e equipado com maquinário para atender a 40% da produção que passa por prototipagem no Grupo Boticário. A ideia é que, até o fim de 2020, o estúdio abarque 70% da produção. Veja o passo a passo.