Marcelo Battistella Bueno: home theater compartilhado com os filhos (Leandro Fonseca/Exame)
Daniel Salles
Publicado em 30 de junho de 2022 às 06h00.
Última atualização em 19 de julho de 2022 às 17h10.
Até a pandemia, a sede da Ânima Educação, na Vila Madalena, em São Paulo, tinha 70 estações de trabalho — para 300 funcionários. A companhia, portanto, já estava em esquema de trabalho remoto. “Não gosto de portas fechadas e não vejo sentido em bater ponto”, diz o CEO Marcelo Battistella Bueno. A atual sede, no mesmo bairro, dispõe de 30 estações de trabalho. Os empregados vão se quiserem.
As duas outras opções: ficar em casa ou recorrer aos inúmeros campi do grupo — dono de faculdades como São Judas e Anhembi Morumbi, a Ânima Educação soma 390.000 estudantes e 18.000 educadores. Bueno vai a pé para o trabalho, quase todos os dias. Mas costuma voltar logo. “Posso voltar para almoçar com a família e fazer uma reunião presencial em seguida”, conta.
Trabalho em família
Bueno trabalha na sala do home theater, que os filhos dele, de 8 e 11 anos, frequentam o dia todo. “De tanto me ouvirem em reuniões, dizem que já podem me representar na empresa”, brinca o CEO.
Opção ergonômica
Da esposa, ganhou uma cadeira de escritório. Por orientação do quiroprata, passou a trabalhar
com o laptop na mesma altura do rosto.
Camisa da empresa
Agora, veste terno e camisa quando tem compromisso na rua ou vai para a sede da empresa. Em casa, passa os dias com as camisetas com o logo da Ânima Educação.
Lutas matinais
Ele só trabalha depois de praticar aikido pela manhã (chegou a treinar pelo Zoom). “Faço o possível para que o home office não comprometa minha vida pessoal.