O ano de 2016 foi marcado pela retração das vendas na maioria das atividades. Dos 20 setores analisados por MELHORES E MAIORES, apenas dois ampliaram suas receitas em relação ao ano anterior: serviços de saúde (4,7%) e atacado (1,5%).

O maior tombo foi da indústria da construção — um dos setores mais afetados pela Operação Lava-Jato —, com um recuo de 26% nas vendas. Se a maioria dos setores faturou menos, os números mostram que eles foram mais eficientes no uso de seus recursos. Dos 20 setores, 19 tiveram rentabilidade positiva sobre o patrimônio líquido. Esse indicador mostra quanto de lucro um negócio gera com o dinheiro investido pelos acionistas.

A maior taxa de retorno foi do setor farmacêutico, com 19% de rentabilidade. Entre as empresas desse setor com maior rentabilidade em 2016 estavam a suíça Novartis (33%) e as brasileiras EMS Sigma Pharma (28%) e Aché (27%). Outro setor que se destacou nesse quesito foi o atacado, com rentabilidade média de 17% — com destaque para a distribuidora de combustíveis Rodoil (56%) e para a distribuidora de produtos de beleza Boticário/Cálamo (33%). O único setor que fechou o ano com retorno negativo sobre o patrimônio foi o de siderurgia e metalurgia, com -1,3%. Esse setor, aliás, foi o único que trabalhou com margem de vendas negativa: -2,1%.