Sala da Kroton (Germano Luders/Exame)
Letícia Toledo
Publicado em 13 de julho de 2017 às 05h51.
Última atualização em 13 de julho de 2017 às 19h58.
São Paulo — Na última década, os executivos dos dois maiores grupos de ensino superior do país, Kroton e Estácio, acostumaram-se a visitar a sede do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em Brasília. Nesse período, a Kroton comprou 23 concorrentes; e a Estácio, 17 — em transações que foram analisadas e aprovadas pelo Cade. Um ano atrás, as duas empresas resolveram se fundir para criar um gigante que teria 1,5 milhão de alunos, faturamento de 8 bilhões de reais e cerca de 20% do mercado de ensino superior no Brasil — em alguns cursos, a concentração passaria de 45%.