Revista Exame

Eleita Startup do Ano, Petlove é o maior ecossistema animal do Brasil

A Petlove oferece loja virtual para os parceiros, mantém um eficiente programa de assinaturas e está mudando o mercado

A CEO Talita Lacerda: “Já éramos digitais antes da pandemia" (Leandro Fonseca/Exame)

A CEO Talita Lacerda: “Já éramos digitais antes da pandemia" (Leandro Fonseca/Exame)

LP

Laura Pancini

Publicado em 20 de outubro de 2021 às 22h00.

Última atualização em 22 de outubro de 2021 às 10h41.

Os brasileiros nunca estiveram tão ligados ao cuidado de seus pets. A pandemia levou a um crescimento de 13,5% do setor em 2020 diante de 2019, de acordo com o Instituto Pet Brasil, que só foi possível com a digitalização. Não à toa, portanto, a ­Petlove foi eleita a primeira Startup do Ano em ­MELHORES E MAIORES.

A escolha foi feita em parceria com a Ace Startups. A avaliação levou em conta pessoas ou instituições envolvidas no negócio, como fundadores e investidores (35% do peso), impacto na economia e na vida das pessoas (30%), capilaridade e alcance da atua­ção (25%) e reconhecimento da star­t­­up por outros programas (10%).

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A Petlove é o maior ecossistema animal do Brasil. Atende de “pais de pet” a veterinários e lojas de bairro, e vai além dos produtos de cuidado animal. Em sua plataforma estão marcas como DogHero, Vet Smart, Vetus e agora ­Porto.Pet, antiga Health for Pet, em áreas como serviços de plano de saúde, veterinário, pet sitter e hospedagem.

Os “empreendedores pet”, como são chamados pela empresa, têm a possibilidade de se tornar parceiros logísticos da marca, com loja virtual. Os veterinários podem expandir a clientela e têm acesso ao principal aplicativo de medicina veterinária do país — dos 120.000 profissionais, 90% visitam as informações semanalmente.

Ao todo, são 45.000 prestadores de serviço, 5.500 lojas whitelabel de parceiros e 260.000 assinantes. O programa de assinaturas é o que realmente fomenta o ecossistema Petlove, representando 70% da receita da marca. Quem se inscreve recebe em casa os produtos com a frequência que quiser. “Já éramos uma empresa digital antes da pandemia, então já entendíamos esse espaço”, conta Talita Lacerda, CEO da Petlove, que assumiu o cargo em junho. Marcio Waldman, fundador e antigo presidente executivo, continua envolvido como embaixador.

Lacerda chega ao cargo em um momento próspero para a marca. A Petlove tem receita esperada de 800 milhões de reais para 2021 e acaba de anunciar uma captação de 750 milhões de reais, a maior da história da companhia e o dobro da última rodada de investimento. Os planos para o futuro envolvem ampliar ainda mais a tecnologia da companhia. “São três pilares: queremos expandir nossa malha logística, levar entrega rápida para grande parte do país e focar nossas parcerias com os empreendedores pet”, diz a executiva.

Melhorar a usabilidade do aplicativo também é prioridade, para que cada consumidor encontre dicas de acordo com a raça, a idade e a necessidade de cada animal. O bem-estar do pet é prioridade. A marca desenvolveu a primeira ração do Brasil sem subprodutos e parou de vender itens como gaiolas e coleiras que impedem que o cachorro lata. Mesmo sendo uma das maiores do segmento, nunca vendeu animais vivos. “Sempre colocamos o pet no centro. E pensamos que estamos fazendo o certo, porque estamos mudando o mercado.”  


(Publicidade/Exame)


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