Revista Exame

Quais são os melhores relógios de 2020? Confira nossa seleção

As novidades das relojoarias suíças foram apresentadas com atraso neste ano, mas a espera valeu a pena

 (iStockPhoto/Getty Images)

(iStockPhoto/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2020 às 05h52.

Última atualização em 11 de fevereiro de 2021 às 15h38.

Os planos para o mercado da alta relojoaria eram promissores para este ano. As duas principais feiras do setor, a Watches & Wonders, que acontece em Genebra, e a Baselworld, ocorrida na Basileia, firmaram um acordo que permitiria a realização de ambas com poucos dias de intervalo, facilitando a locomoção e a hospedagem de jornalistas e lojistas. Até 2019, os salões aconteciam em janeiro e em abril, respectivamente. Dessa forma, era preciso viajar pelo menos duas vezes por ano para a Suíça, tanto para cobrir os lançamentos quanto para fazer as encomendas para revenda.

A novidade foi muito bem recebida pelo mercado. O que ninguém esperava era o impacto da pandemia que começava a se alastrar. Em fevereiro, com a preocupação a respeito da disseminação do novo coronavírus em todo o mundo, a Bvlgari anunciou que não participaria mais da edição da Baselworld. Logo depois a feira anunciou o adiamento para o ano seguinte. Depois foi a vez de a ­Watches & Wonders ser cancelada. Ambas as decisões foram tomadas após a definição do governo suíço de não realizar eventos com mais de 1.000 participantes. Com isso, os planos de coordenação das duas feiras foram por água abaixo.

O mercado continuou em ebulição. Em meados de abril, Rolex, Patek Philippe, Tudor, Chanel e Chopard anunciaram que deixariam de apresentar suas novidades na Baselworld e passariam a expor em Genebra, em conjunto com a nova Watches & Wonders em 2021. Uma semana depois, foi a vez de o grupo LVMH, dono de marcas como TAG ­Heuer, Hublot e Bvlgari, entre outras, anunciar que também deixaria a feira da Basileia em definitivo. O conglomerado já havia realizado um evento com a apresentação de parte de suas novidades no início do ano em Dubai.

As saídas, que foram apelidadas de Rolexit, culminaram no cancelamento da edição de 2021 da Basel­world. A empresa responsável pela realização da mostra reapareceu em julho deste ano com um anúncio inesperado: um novo evento, presencial e digital, chamado HourUniverse, deve acontecer em 2021, com a intenção de ser mais interativo. Sem mais detalhes divulgados até então, tudo vai depender da evolução da pandemia nos próximos meses e do mercado mundial.

Enquanto os eventos eram cancelados e adiados, as manufaturas se organizavam para lançar suas novidades em formatos virtuais, tanto em salões coletivos quanto em apresentações independentes das marcas. Na indústria da alta relojoaria, cada novo modelo demora de três a quatro anos para chegar ao mercado, entre concepção, desenvolvimento e lançamento. Portanto, as novas versões estavam prontas. Só precisavam da plataforma mais adequada — ou a que fosse possível.

O atraso, claro, teve impacto. De acordo com o relatório da Federação da Indústria Relojoeira Suíça, entre janeiro e julho deste ano as exportações de relógios registraram uma queda de mais de 43% em relação ao mesmo período de 2019. Em números absolutos, isso representa 6,7 milhões de peças vendidas no mundo neste ano, ante 11,8 milhões no ano anterior. Com os lançamentos chegando neste segundo semestre ao mercado, espera-se uma recuperação pelo menos parcial.

CASUAL apresenta aqui uma seleção dos melhores lançamentos do ano. Dividimos os modelos em três categorias: esporte, inovação e herança. Afinal, o show pode até atrasar — mas jamais parar de andar.


ESPORTE


INOVAÇÃO


HERANÇA

Acompanhe tudo sobre:LuxoRankingsRelógios

Mais de Revista Exame

Linho, leve e solto: confira itens essenciais para preparar a mala para o verão

Trump de volta: o que o mundo e o Brasil podem esperar do 2º mandato dele?

Ano novo, ciclo novo. Mesmo

Uma meta para 2025