Musk e outras companhias estudam conectar a Amazônia com satélites de baixa altitude (Patrick Pleul/Getty Images)
Lucas Amorim
Publicado em 16 de dezembro de 2021 às 05h17.
Última atualização em 10 de janeiro de 2022 às 11h30.
Este atribulado 2021 passará para a história, entre outros motivos menos inspiradores, como o ano em que os bilionários foram ao espaço. Elon Musk, Richard Branson e Jeff Bezos esquentaram uma corrida espacial que começou turística mas que, no futuro, poderá levar à colonização de Marte. No meio do caminho, as companhias espaciais poderão valer até 1 trilhão de dólares nos próximos 20 anos, segundo o Morgan Stanley.
Algumas estimativas mais estratosféricas, como a feita pelo governo chinês, calculam que a zona econômica de serviços entre a Lua e a Terra valerá 50 trilhões de dólares em 2050. As previsões das primeiras viagens a Marte, previstas inicialmente para 2021, estão sendo adiadas para algum momento dos próximos cinco anos. Uma primeira colônia de humanos por lá é algo que só deverá acontecer em 2050 — caso aconteça.
Uma viagem até o planeta vermelho levaria mais de um ano, segundo os cálculos mais recentes. Marte à parte, qualquer projeção mais pé no chão coloca a aventura espacial como foco de investimentos nos próximos 12 meses. Musk e outras companhias estudam conectar a Amazônia com satélites de baixa altitude. As empresas espaciais já têm centenas de vagas em aberto. Sonhar alto será um grande negócio em 2022.