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Saque da poupança encarece crédito imobiliário e abre espaço para mercado de R$ 600 bilhões

Instrumentos alternativos para financiamento do setor têm ganhado relevância nos últimos anos; CRI, LIG e LCI são destaque

Saque da poupança encarece, e o mercado  de capitais vira fonte de 600 bilhões  de reais para o setor imobiliário (Witthaya Prasongsin/Getty Images)

Saque da poupança encarece, e o mercado de capitais vira fonte de 600 bilhões de reais para o setor imobiliário (Witthaya Prasongsin/Getty Images)

Publicado em 26 de outubro de 2023 às 06h00.

A maior e mais barata fonte de financiamento do mercado imobiliário está secando: o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Próximo de 740 bilhões de reais, o saldo da poupança corresponde a 36% de toda essa estrutura de crédito para a construção e aquisição de imóveis. Mas essa fatia já foi muito maior. Em 2021, quando o pagamento de auxílio via poupança elevou seu saldo para acima de 850 bilhões de reais, o SBPE chegou a representar a metade do total, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).  A redução, impulsionada pelos resgates de pessoas físicas, tem encarecido as linhas de crédito do setor e tornado os bancos mais seletivos em sua concessão.

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