Aldo Teixeira, presidente da empresa que leva seu nome: 87% das vendas agora são pela internet (Gabriel Teixeira/Divulgação)
No fim dos anos 1980, numa antecipação do que seria o e-commerce, a Aldo Componentes Eletrônicos, de Maringá, no Paraná, lançou uma revista com o chamativo nome de Loucuras do Aldo, com ofertas e informações técnicas. A revista exibia um número 0800, de fax, para que os pedidos pudessem ser feitos sem custos telefônicos.
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“Naquela época, era muito caro fazer ligações interurbanas”, conta Aldo Pereira Teixeira, fundador da empresa, que não tinha vendedores, e sim digitadores, para registrar os 500 pedidos que chegavam diariamente. A empresa fornecia, então, produtos como agulhas de toca-discos, válvulas e tubos de televisores. De lá para cá, o mix mudou bastante, mas as “loucuras” continuaram.
Em 2019, a companhia faturou 1,2 bilhão de reais, 133% mais do que no ano anterior. O responsável pelo salto é o mercado de geradores de energia solar, no qual a empresa atua desde 2015. Neste ano, a pandemia esfriou um pouco os negócios e a alta projetada nas vendas é de “apenas” 80%. “No ano que vem, deveremos retomar o ritmo de crescimento de 2019”, projeta Teixeira. A empresa continua praticamente sem vendedores — o comércio eletrônico responde por 87% das vendas.