Cristina Andriotti, CEO da Environmental ESG, da Ambipar: aquisições (Leandro Fonseca/Exame)
Rodrigo Caetano
Publicado em 20 de outubro de 2021 às 22h00.
Última atualização em 26 de outubro de 2021 às 11h40.
Em julho deste ano, a supermodelo Gisele Bündchen se tornou acionista da Ambipar. Seria apenas uma jogada de marketing, não fosse pelo fato de Bündchen tratar a questão ambiental como uma causa de vida. “Me identifiquei com os valores de inovação e sustentabilidade da companhia e me surpreendi com o potencial de geração de efeitos positivos para a sociedade”, afirmou a modelo, que só aceitou a sociedade após uma avaliação da reputação da empresa.
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Os valores da Ambipar já renderam publicidade positiva. A companhia foi apelidada de “estrela das aquisições sustentáveis” e virou uma queridinha da bolsa. Desde o IPO, em 2020, a Ambipar também não parou de comprar. Foram 27 aquisições.
“Além do racional estratégico, realizamos uma avaliação criteriosa no que se refere a credibilidade, compliance, respeito aos direitos humanos e ao meio ambiente”, diz Cristina Andriotti, CEO da Environmental ESG, uma spin-off da companhia. “Nosso negócio está ligado ao compromisso inegociável com o desenvolvimento sustentável.”
A empresa encerrou 2020 com receita líquida de 701 milhões de reais (alta de 44% sobre 2019) e Ebitda de 197 milhões de reais (49% acima de 2019). Em julho, a Ambipar se tornou a primeira empresa de gestão ambiental listada na B3. Em um ano, as ações dobraram de preço. E a reputação? Em agosto, a Nasdaq, bolsa americana de tecnologia, concedeu nota máxima à companhia no índice reputacional RepRisk.
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