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Executiva convence colaboradores a tirar folga de manhã e empresa cresce

Aline Soaper convenceu os 30 funcionários a tirar uma folga no começo da manhã. Ela perdeu clientes? Que nada! O negócio deverá dobrar de tamanho em 2022

A empreendedora Aline Soaper: despertar acompanhado de atividades “não executivas”  (Divulgação/Divulgação)

A empreendedora Aline Soaper: despertar acompanhado de atividades “não executivas” (Divulgação/Divulgação)

À frente do Instituto Soaper, uma escola para educadores financeiros e consultores de negócios fundada em 2015, está a empreendedora Aline Soaper, que comanda um time de 30 funcionários e uma operação presente em outros 14 países. Para ela, além da aptidão na gestão, conciliar o negócio à vida pessoal e aos compromissos diários exige uma dose de autocontrole.

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“As demandas como empreendedora nunca acabam. Você tem de se obrigar a parar”, diz. Aos 42 anos de idade, ela afirma já ter sentido na pele um dos principais percalços enfrentados por empreendedores de primeira viagem: o desequilíbrio gritante entre jornadas extensas e olhar atento à saúde física e mental. A resposta encontrada pela CEO foi dividir o dia em pequenos blocos de tempo e estipular um horário fixo para começar a labuta. “Passo a trabalhar somente após às 10 horas da manhã. Antes disso, minha rotina é dedicada à família, a atividades físicas e a coisas ‘não executivas’”, diz.

A história com os blocos de tempo vem de um hábito criado para permitir que almoços em família acontecessem durante a infância dos filhos, hoje adolescentes. Por seguir um modelo de negócios totalmente digital e que considera diferentes fusos horários graças a uma atuação global, a capacidade de gerir o tempo foi posta à prova na pandemia. No ano passado, a empresa faturou 5 milhões de reais, e deverá dobrar o resultado neste ano.

De um lado, o discernimento de Soaper sobre a gestão de horários. De outro, o resultado do esforço para formar líderes e educadores que ajam sob o mesmo pensamento. Todos os professores de finanças da empresa, segundo ela, também seguem a lógica dos bloquinhos e da agenda livre pelas manhãs. “A gestão é uma coisa que ensino aos alunos e faço questão que seja seguida pelos funcionários”, diz.

(Arte/Exame)

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