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Foco na alta renda: JHSF aposta em diversificação e vê receita saltar 84%

A JHSF soube diversificar sua atuação, de shopping centers a aeroporto privado, mas foi com a incorporação voltada para o segmento de luxo que a empresa cresceu 84,4% em 2020

Thiago Alonso: atuação em diversas frentes para o mesmo público  (Leandro Fonseca/Exame)

Thiago Alonso: atuação em diversas frentes para o mesmo público (Leandro Fonseca/Exame)

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GabrielJusto

Publicado em 20 de outubro de 2021 às 22h00.

Última atualização em 26 de outubro de 2021 às 11h08.

Nascida como uma incorporadora familiar nos anos 1970, a JHSF se tornou uma referência do mercado de luxo brasileiro apostando em diversas frentes. Para além da construção, na virada do século a empresa entrou no ramo dos shopping centers e, em seguida, passou a focar o público de alta renda — lançando o emblemático complexo Cidade Jardim, em São Paulo, e adquirindo as operações de hotelaria e gastronomia do grupo Fasano. 

Mais recentemente, inaugurou o primeiro aeroporto executivo privado­ do país com autorização para receber voos internacionais e reforçou sua atuação no ramo imobiliário, com empreendimentos como o Fazenda Boa Vista, um oásis de campo no interior de São Paulo. Com tantos projetos, a empresa conseguiu atravessar o ano da pandemia com uma receita líquida de 1,17 bilhão de reais — crescimento de 84,4% em relação a 2019. O sucesso no segmento de incorporação, que representa dois terços do total, compensou a queda nos resultados dos shoppings e da hospitalidade.

“A situação de 2020 mostra o valor da diversificação, mesmo com o foco em um público específico”, explica o presidente Thiago Alonso, lembrando que houve um aprimoramento expressivo da estrutura da companhia, incluindo o processo de digitalização iniciado em 2016. “Conseguimos executar os planos porque fomos maturando o negócio ao longo do tempo, com gestão integrada entre todas as áreas.”  


(Publicidade/Exame)

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