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Em busca do afroturismo: como ele criou um negócio de R$ 4 milhões para lutar contra o racismo

Depois de sofrer racismo em hotéis de luxo, o carioca Carlos Humberto criou um negócio de tours sobre a história negra

Carlos Humberto, CEO e cofundador da Diáspora.Black: "Existia a necessidade de ter dentro do turismo maiores ofertas de roteiros, histórias, patrimônios negros" (Divulgação/Divulgação)

Carlos Humberto, CEO e cofundador da Diáspora.Black: "Existia a necessidade de ter dentro do turismo maiores ofertas de roteiros, histórias, patrimônios negros" (Divulgação/Divulgação)

Daniel Giussani
Daniel Giussani

Repórter de Negócios

Publicado em 23 de novembro de 2023 às 06h00.

Última atualização em 23 de novembro de 2023 às 09h56.

Uma startup nasce para resolver um problema. No caso da Diáspora.Black,- o alvo é um dilema estrutural: o racismo. A empresa de São Paulo é um marketplace de experiências turísticas ligadas à cultura negra. Nas palavras de um dos fundadores, Carlos Humberto, a ambição é fomentar o “afroturismo”. Na prática, Humberto e os sócios têm uma plataforma com roteiros turísticos relacionados à cultura negra e dão consultoria a empresas sobre como criar ambientes acolhedores para o povo preto. “Criamos o negócio por causa de diversas experiências racistas que já vivemos”, diz ele. Nascido no Rio de Janeiro, ele cresceu organizando excursões de conhecidos de Nova Iguaçu às praias cariocas.

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