Demonstração do Microsoft HoloLens em Davos: uso para acelerar o desenho de novos produtos (Jason Alden/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 24 de maio de 2018 às 05h00.
Última atualização em 24 de maio de 2018 às 05h00.
O conceito de indústria 4.0 começou a se popularizar em 2013, quando apareceu num documento com recomendações para a indústria alemã. Em síntese, a Quarta Revolução Industrial compreende a adição de inteligência às máquinas e processos para tornar as fábricas mais eficientes. São tecnologias digitais, como internet das coisas, inteligência artificial, big data, realidade aumentada e outras. Na Alemanha, um levantamento de 2016 mostra que mais de 40% das fábricas já adotaram tecnologias e processos alinhados com os padrões da indústria 4.0. No Brasil, segundo um estudo da Confederação Nacional da Indústria, estamos engatinhando: apenas 2% das fábricas estão prontas para o novo salto tecnológico. Pior: 76% das empresas se encontram ainda nos estágios 1 e 2 de adoção de tecnologias — nem sequer chegaram à indústria 3.0. Mas, conforme esta edição especial de EXAME mostra, o momento oferece ao Brasil a oportunidade de acelerar a adoção de tecnologia. Nos próximos anos, conseguir assimilar as formas de produção e serviços 4.0 será fundamental para a competitividade das empresas brasileiras — e para o futuro do país.